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Dois cidadãos acusados de regularização fraudulenta de mais de 100 estrangeiros

Lusa 22 de outubro de 2022 às 16:30
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De acordo com o Ministério Público, ambos estão acusados de ter utilizado documentos fraudulentos que simulavam relações laborais que, na verdade, não existiam.

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O Ministério Público de Albufeira acusou dois cidadãos portugueses por falsificação de documentos e auxílio à imigração ilegal, forjando documentos que levaram à regularização fraudulenta de mais de 100 estrangeiros, adiantou este sábado o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

De acordo com um comunicado do SEF, um dos cidadãos está também acusado da prática de crimes de falsidade informática e detenção de arma proibida.

"A investigação, realizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), iniciou-se em outubro de 2018, sendo um dos acusados residente em Faro, onde exerce a atividade de técnico oficial de contas, e o outro residente no Reino Unido, sendo proprietário de um estabelecimento comercial na Amadora", no distrito de Lisboa, adianta o comunicado do SEF.

De acordo com a informação divulgada, os dois cidadãos acusados atuaram "em conjugação de esforços" e "auxiliaram a regularização de mais de uma centena de cidadãos estrangeiros, com recurso a documentos fraudulentos que simulavam relações laborais que, na verdade, nunca existiram".

"No decorrer da investigação, além da empresa no Algarve e dos pedidos de vistos iniciais, detetaram-se mais empresas "fantasma" e diversas irregularidades para efeitos de regularização em território nacional", adianta ainda o SEF.

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