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Contas paradas e moradas falsas: como uma família lucrava com imigração ilegal

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 27 de abril de 2021 às 20:00

Grupo dedicava-se à criação de empresas e moradas fictícias e à abertura de contas bancárias para ajudar, a troco de dinheiro, cidadãos brasileiros a conseguirem os títulos de residência, apesar de não estarem, nem quererem estar, em Portugal.

Contas abertas em território nacional que nunca registaram movimentos, empresas fictícias e moradas falsas de residência - assim se montou um esquema para aquisição de nacionalidade portuguesa para cidadãos que não viviam, nem queriam viver em Portugal. De acordo com a acusação do Ministério Público a que a SÁBADO teve acesso, dezenas de cidadãos, a maioria de nacionalidade brasileira, "apresentaram na delegação do SEF documentação forjada que lhes permitiu ou com a qual visavam obter a regularização da sua permanência em Portugal, apesar de aqui não trabalharem, nem residirem".

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