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Doentes crónicos ficam para trás. "Vamos dizer aos diabéticos: o que é prioritário é a Covid?"

Lucília Galha
Lucília Galha 24 de novembro de 2021 às 14:00

O presidente da Associação de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto, alerta para as consequências de se continuar a descurar os doentes crónicos, porque uma coisa é um atraso de dois ou três meses, "outra é parar dois anos". E considera que não se podem continuar a usar as mesmas soluções do início da pandemia.

Acontece constantemente, por vezes de um dia para o outro. Teresa Palminha, 63 anos, médica de medicina geral e familiar, perde a conta às vezes que desmarca consultas. "Passo a vida a fazê-lo, porque se estou num sítio não posso estar no outro e as escalas vêm tarde e más horas e quando vou ver, afinal, estou escalada para amanhã", descreve. Fala da tarefa da vacinação – ainda covid e agora juntamente com a gripe –, que continua a mobilizar os profissionais dos centros de saúde.

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