
Graça Freitas apela à população que volte a usar máscara
DGS recomenda proteção nos espaços interiores, numa altura em que disparam novos casos de Covid.
DGS recomenda proteção nos espaços interiores, numa altura em que disparam novos casos de Covid.
Ainda vamos na primeira semana de regresso e este já é o exemplo: faltam os meios de saúde pública, falha a comunicação (e falha, e falha e falha), são prestadas informações inadequadas. Com dois anos em pandemia, já se esperava melhor.
A administração do CHBM lembrou que esta é uma altura do ano de "procura habitualmente muito intensa" das urgências, "associada ao período de inverno".
"Temos urgências sobrelotadas. Tem havido uma procura superior à média, quer por conta das patologias não covid, que já é habitual neste período do ano agudizarem-se, quer por conta de casos de covid-19 que têm subido muito fortemente nos últimos dias", disse Xavier Barreto.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar alerta para o "caos absoluto" nos centros de saúde pelo país inteiro, com o aumento da procura.
Os pais estão indignados com as diferenças de dias de isolamento profilático a que os filhos são sujeitos, tudo indica, por falta de meios na prescrição de testes PCR.
O presidente da Associação de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto, alerta para as consequências de se continuar a descurar os doentes crónicos, porque uma coisa é um atraso de dois ou três meses, "outra é parar dois anos". E considera que não se podem continuar a usar as mesmas soluções do início da pandemia.
A linha foi criada no dia 01 de abril de 2020, tendo em conta a prioridade atribuída à saúde mental na pandemia, e desde então recebeu 112 mil chamadas, das quais 8.000 de profissionais de saúde.
Os dados apontam que, desde o início da pandemia até 26 de fevereiro, a maioria dos infetados eram assistentes operacionais (8.732), seguidos dos enfermeiros (7.357).
Os contactos à distância duplicaram de 2019 para 2020, passando de 9,1 milhões para 18,5 milhões, revelam dados da Ordem e da APAH.
Para o sindicato, a falta de meios humanos, de camas e até de oxigénio tem levado à acumulação dos doentes em maca, à porta dos hospitais e nas ambulâncias.
O SIM sublinha que deve ser obrigatório os lares privados e sociais terem um quadro médico próprio, garantindo-se assim que não sejam desviados médicos do SNS e o Orçamento do Estado tenha um "efetivo reforço do investimento no SNS, com valorização da carreira médica".
Os mapas de risco regionais motivariam os cidadãos a cumprirem medidas de proteção e travar a transmissão do novo coronavírus, defende a Ordem.
Diretora-geral da Saúde garante que Portugal não está "num crescimento exponencial de casos". O secretário de Estado da Saúde acrescenta que "aumento de casos não surpreende".
Artigo publicado na Acta Médica Portuguesa, a revista científica da Ordem dos Médicos, critica um plano "muito intencional e pouco operacional".
Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar chama a atenção para a sobrecarga de trabalho dos médicos de família e para a falta de recursos nas unidades. Sugere contratos provisórios de tarefeiros, como acontece nos hospitais.