Polícia Judiciária deteve suspeito de 55 anos. Tentou iniciar fogo, mas rápida intervenção dos bombeiros travou chamas.
A Polícia Judiciária deteve um homem, de 55 anos, pela presumível prática de um crime de incêndio florestal, ocorrido ontem, dia 20 de julho, nas imediações da cidade de Castelo Branco. A informação foi transmitida por um comunicado enviado às redações.
"Por volta da 1:00 hora da madrugada, o suspeito, usando chama direta, colocou um foco de incêndio em zona florestal povoada com pinheiros e mato, dentro de uma vasta mancha florestal, que teria proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos bombeiros de Castelo Branco", lê-se. "A atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como habitações e a grande mancha florestal."
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Incêndios: Fogos na região centro estão a ser investigados
O ministro da Administração Interna disse hoje que os órgãos de polícia criminal estão a investigar as causas dos incêndios que deflagram no sábado no distrito de Castelo Branco, manifestando "estranheza" por terem começado "separados por poucos minutos".
"Estes incêndios tiveram condições meteorológicas muito difíceis, condições orográficas favoráveis à sua projeção, muito rápida e circunstâncias que estão a ser investigadas pelos órgãos de polícia criminal", afirmou Eduardo Cabrita em declarações aos jornalistas na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.
O ministro sublinhou que, "certamente, as autoridades judiciárias darão a devida atenção no momento próprio, dado que se iniciaram cinco incêndios com espaços bastante curtos e que começaram separados por poucos minutos".
Questionado se terá havido mão criminosa nos incêndios, afirmou que não cabe ao Governo nem à Proteção Civil investigar esta matérias, mas sim aos órgãos de polícia criminal.
"Há sim, apontado por todas as entidades no local, pelos autarcas, pelos comandantes de bombeiros, uma estranheza" de como é que começam entre as 14:30 e as 15:30 cinco incêndios de "dimensão significativa numa zona muito próxima".
Mas, sublinhou, "o que é fundamental neste momento é a resposta à ocorrência de Proteção Civil".
Sobre a atuação do Sistema Integrado de Redes de Emergência de Segurança de Portugal (SIRESP), o ministro garantiu que "tem estado totalmente operacional", adiantando que foram colocadas na zona unidades de redundância que não chegaram a ser utilizadas.
De acordo com o ministro, o Governo tem estado a acompanhar "de perto" os incêndios iniciados nos concelhos da Sertã e Vila de Rei.
Eduardo Cabrita manifestou a sua "total solidariedade" com as populações das zonas mais diretamente abrangidas pelos incêndios e deixou uma "palavra de reconhecimento" pelo "trabalho muito empenhado, muito profissional" de todos os agentes de proteção civil e pela "forma exemplar" como todas as estruturas de posicionaram no terreno.
De acordo com a página da internet da ANEPC, pelas 13:00, estão 816 operacionais apoiados por 249 meios terrestres e 13 meios aéreos a combater o incêndio ainda ativo no concelho de Vila de Rei, que se propagou ao concelho de Mação, distrito de Santarém.
Durante a madrugada foram dados como dominados dois dos três incêndios que deflagraram nos concelhos de Vila de Rei e da Sertã, distrito de Castelo Branco, mas os meios vão permanecer no terreno para prevenir reacendimentos.
Detido suspeito de atear incêndio em Castelo Branco
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