Eduardo Cabrita sublinhou que "não há portugueses de primeira e de segunda" e que "os dirigentes das organizações sindicais gozam do mesmo direito de deslocação" do que, entre outros, deputados, polícias e profissionais de saúde.
Oministro da Administração Internagarantiu, esta terça-feira, que foi cumprido o decreto do estado de emergência durante as celebrações daCGTPno1º de Maio, sublinhando que "não há portugueses de primeira e de segunda".
"Não existe nesta matéria mais do que o cumprimento estrito pelo Governo daquilo que resulta do decreto aprovado pela Assembleia da República e do diploma de execução que estabelecia relativamente às celebrações do 1º de Maio a obrigação de as mesmas se subordinarem às regras de saúde pública e que a sua concretização fosse articulada com as forças de segurança", disse Eduardo Cabrita.
Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o ministro sublinhou que "não há portugueses de primeira e de segunda" e que "os dirigentes das organizações sindicais gozam do mesmo direito de deslocação" do que deputados, titulares de cargos públicos, magistrados, polícias, agentes da proteção civil e profissionais de saúde.
"Nunca houve aqui qualquer manifestação, nem qualquer desfile", precisou o ministro da Administração Interna em resposta ao deputado do PSD Carlos Peixoto, que acusou o Governo de ter medo da CGTP ao achar "que com esta simpatia vai conseguir a paz social dos próximos tempos".
O deputado social democrata lamentou que o Governo tenha autorizado que a CGTP comemorasse o Dia do Trabalhador com quase mil pessoas na Alameda, em Lisboa, considerando que isso mostrou que há "portugueses premium", que puderam circular entre concelhos e "portugueses rasos" confinados em casa.
"Não se pode aceitar um país onde uns têm mais liberdade do que os outros e uns cumprem e outros não", frisou Carlos Peixoto, questionado o ministro se "acha ou não que a CGTP passou a perna ao Governo".
O deputado social-democrata disse ainda que" não está em causa o 1º de maio", mas "a autorização de celebração que colocaram em risco sanitário o país" e "atiraram dinamite para as pessoas que lá estavam".
O ministro da Administração Interna afirmou que o decreto presidencial que prolongou pela terceira vez o estado de emergência até 02 de maio "enunciava a possibilidade de celebração" do 1º de Maio, desde que fosse preservada a saúde publica.
Eduardo Cabrita sublinhou que a CGTP superou as indicações dadas, tendo a central sindical cumprido durante as comemorações os três metros de distância entre participantes, os lugares marcados, os cinco metros entre cada fila e a celebração circunscrita a dirigentes, delegados e alguns ativistas sindicais
"Basta comparar a imagem da Alameda em 2020 e em 2019, 2018 ou qualquer ano anterior", disse ainda.
Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o deputado do CDS/PP Telmo Correio e o deputado do Chega André Ventura também questionaram o ministro sobre as celebrações do 1.º de Maio pela CGTP.
CMP // JMR
Lusa/fim
Covid-19: MAI garante que foi cumprido decreto do estado de emergência sobre 1º de Maio
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.