Maioria dos portugueses diz que greve geral foi justificada
Barómetro da Intercampus mostra que 6 em cada 10 inquiridos concordam com a paralisação de 11 de dezembro convocada pela UGT e CGTP, apesar de quase três quartos não terem feito greve.
Barómetro da Intercampus mostra que 6 em cada 10 inquiridos concordam com a paralisação de 11 de dezembro convocada pela UGT e CGTP, apesar de quase três quartos não terem feito greve.
Manuel Castro Almeida assegura que o Executivo tem de negociar com as centrais sindicais para o anteprojeto da reforma laboral chegar a bom porto. "Se for preciso deixar cair 10 ou 20 muito bem", reconhece.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
A CGTP e a UGT convocaram uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.
O País, o Governo, os sindicatos e os assuntos em apreço continuam pendentes como, presumo, os parcos argumentos do manifestante que achou que a nudez era mensagem política.
A governante defendeu que é necessário ter legislação laboral que “ajude a economia a crescer, que esteja a olhar para as relações de trabalho do século XXI".
A responsável pela tutela defendeu estarem em causa "um conjunto de alterações muito significativas" e que, portanto, "nunca é possível, tecnicamente, começar da estaca-zero".
João Proença acredita que, depois da greve geral, é tempo de regressar à mesa das negociações e a um diálogo tripartido. A entrega do projeto no Parlamento depois das presidenciais é "positivo" e dá "espaço à negociação".
A convocatória da reunião dá-se um dia depois da greve geral convocada pelas centrais sindicais contra o pacote laboral apresentado pelo Executivo de Luís Montenegro.
Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social continua o protesto contra as propostas do pacote laboral apresentado pelo Governo.
Organização sindical imputa ao Governo "a responsabilidade pelos transtornos causados aos passageiros".
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
"Parou, parou!". Partido e as suas estruturas sindicais estão em hospitais, fábricas, estaleiros e terminais rodoviários a abordar e bloquear os "fura-greves".
Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, afirmou, em entrevista ao canal Now, que "tem havido da parte dos parceiros sociais uma falta de vontade de haver um acordo” e desafiou patronato e sindicatos a juntarem-se.
O porta-voz do Livre considera que as medidas do novo pacote laboral são "um mau presente para cada trabalhador".
Tiago Oliveira, líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, fala da falta de resposta às reivindicações dos trabalhadores da função pública.