O Ministério dos Transportes britânico excluiu Portugal dos "corredores de viagem internacionais" com destinos turísticos que o Reino Unido vai abrir para permitir aos britânicos passarem férias sem cumprir quarentena no regresso.
O primeiro-ministro apresentou hoje uma tabela que mostra o Reino Unido muito acima do Algarve em número de infetados com covid-19 por cem mil habitantes e pergunta qual o lugar mais seguro para umas férias em segurança.
"Qual é o lugar mais seguro para estar? Vocês são bem-vindos para passar umas férias seguras no Algarve", escreve António Costa numa mensagem em inglês na sua conta pessoal na rede social "Twitter".
Por cima destas frases, o primeiro-ministro apresenta uma tabela comparando o número de casos por cada cem mil habitantes no Reino Unido e no Algarve.
De acordo com essa tabela, tendo por bases dados oficiais dos dois países, o Reino Unido tem 418 casos por cada cem mil habitantes, enquanto o Algarve apenas regista 142.
Horas antes, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, tinha considerado que a decisão do Reino Unido de excluir Portugal dos "corredores de viagem internacionais" como um "absurdo", sendo "errada" e que causa "muito desapontamento", trazendo ainda graves consequências económicas e de confiança recíproca.
Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos Silva garantiu que as autoridades portuguesas não irão tomar qualquer atitude de reciprocidade em relação aos britânicos que residem em Portugal, mais de 35.000, disse, e que espera que o Reino Unido "corrija uma decisão errada rapidamente".
Numa nota publicada na sua página oficial, o Ministério dos Transportes britânico excluiu Portugal dos "corredores de viagem internacionais" com destinos turísticos que o Reino Unido vai abrir para permitir aos britânicos passarem férias sem cumprir quarentena no regresso.
Covid-19: Costa compara infetados no Reino Unido e Algarve. "Qual o lugar mais seguro?”
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.