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O primeiro-ministro frisou: "O bem vida é o bem superior. Quando é isso que está em causa, não há que hesitar." Eventos podem ser "recalendarizados ou transferidos", disse.
António Costa falou aos jornalistas depois da reunião na sede da Proteção Civil. O primeiro-ministro referiu-se aos festivais em risco de cancelamento - o Super Bock Super Rock, em Sesimbra, e a concentração de motas em Faro - e referiu que está em curso uma reunião entre os promotores e a Proteção Civil. "Está em vigor um despacho que proíbe todo o tipo de atividades nestas áreas [florestais]. O que não está nas exceções está proibido. A reunião procura encontrar soluções alternativas que permitam que os eventos não sejam totalmente cancelados e possam ser recalendarizados ou transferidos."
Mário Cruz/Lusa
O primeiro-ministro frisou que a lei de bases da Proteção Civil estabelece "quais são as restrições que existem em função das situações que existem".
"O bem vida é o bem superior. Quando é isso que está em causa, não há que hesitar", sublinhou Costa.
Tanto a concentração de motards como o festival receberam parecer negativo da Proteção Civil e da GNR, disse o primeiro-ministro.
"A ter sido decretado o estado de contingência e o nível de alerta, nos termos da lei decorre um conjunto de proibição de múltiplas atividades. Assenta no objetivo de diminuir o risco de incêndio e se milhares de pessoas vão para uma zona florestal, aumenta o risco de a zona ter um incêndio", explicou o governante.
"Há um contacto da Proteção Civil com os promotores tendo em vista encontrar formas de compatibilizar os eventos com condições de segurança. Veja a responsabilidade... que era haver por descuido uma tragédia de um enorme incêndio naquele local e serem atingidos os milhares de pessoas" no evento. "Estamos todos a fazer um esforço. Para quem é promotor, organizadores do evento, tem bilhetes vendidos, estar a reprogramar a atividade é um enorme transtorno. Ninguém tem dúvidas. Percebo que é mais uma dificuldade acrescida. Está em cima da mesa um contacto com os promotores tendo em vista que possam readaptar eventos às circunstâncias", afirmou.
Costa também mencionou que a proibição do uso de máquinas agrícolas impede a realização de colheitas até à próxima quinta-feira.
O primeiro-ministro rematou que o "grande problema com que o país está confrontado é o elevadíssimo risco de incêndio que cobre o território, não são esses eventos nem as colheitas".
Portugal está em alerta "do Minho até Lisboa, e depois atenua um pouco no Alentejo e Algarve, embora os ventos fortíssimos previstos para o Algarve são de elevadíssimo risco".
"O grande problema é o risco de incêndio. Esses dois eventos, como vários outros, são uma preocupação. Mas quem nos dera que a maior preocupação fosse estes dois eventos e não o estado de gravidade que temos", disse António Costa.
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