O Governo está "a conversar com a associação de inquilinos e proprietários para vermos como distribuímos o esforço", diz primeiro-ministro.
António Costa disse em entrevista que o travão do aumento das rendas - que pela inflação, poderia chegar aos 7% - terá uma fórmula diferente ao aprovado para 2023, mas que estão a ser estudadas medidas para "garantir que nenhuma família fique sem condições de pagar a casa onde habita", no sentido de encontrar "uma solução de equilíbrio" entre os 2% e os 6,95%.
António Cotrim/Lusa
O Governo está "a conversar com a associação de inquilinos e proprietários para vermos como distribuímos o esforço", afirmou. "Não escondo que tenho bastante frustração de a realidade ter sido mais dinâmica que a resposta política", assume.
Acerca da habitação, garante que há uma política em curso desde 2018 e recorda que Marcelo promulgou o pacote de medidas Mais Habitação. "Estou a fazer. Não fico só com a frustração", frisou. Numa referência ao que disse sobre um maior envolvimento dos municípios na resposta à crise da habitação , disse: "Nunca sacudo a responsabilidade para ninguém."
Abre a possibilidade de o salário mínimo nacional aumentar para mais do que €810. "Essa trajetória temos de continuar a fazer, com bom senso", sublinha.
Sobre o dinheiro conseguido pelo Estado com a inflação, o primeiro-ministro justificou que "o conjunto de medidas extraordinárias de apoio às famílias na inflação excede aquilo que foi o diferencial da receita".
Na entrevista, o primeiro-ministro revelou que o regime de taxação para residentes não-habituais terminará em 2024: "Não faz sentido continuar a manter uma taxação para os residentes não habituais."
Quanto à recuperação do tempo de serviço dos professores, Costa volta a defender que é impossível. "É insustentável para o país. Não posso recuperar tempo da carreira se não recuperar para todas as outras", explicou, numa resposta à proposta do PSD que contemplava essa possibilidade.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.