Secretário-geral do PS recordou que na legislatura que agora termina esta força política nunca votou contra propostas de Orçamento do Estado.
O secretário-geral do PS,António Costa, manifestou-se esta quarta-feira confiante na hipótese de aprofundar convergências com o PAN nos próximos quatro anos, apontando que na legislatura que agora termina esta força política nunca votou contra propostas de Orçamento do Estado.
António Costa fez esta apreciação no final de uma reunião de uma hora com o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), ocasião em que adiantou que haverá novo encontro entre as duas forças políticas na próxima semana.
O líder socialista destacou sobretudo as convergências com o PAN, embora também tenha assumido que há divergências de fundo face ao PS, designadamente no que respeita ao projeto do novo aeroporto do Montijo.
"No passado, já conseguimos que houvesse convergência. No primeiro Orçamento da legislatura (2016), o PAN absteve-se, e votou a favor nos três seguintes (2017, 2018, e 2019). Não saí desta reunião com a convicção de que nesta legislatura vai ser impossível o que foi possível na anterior", declarou o secretário-geral do PS.
António Costa frisou mesmo que saiu da reunião com oPAN"com a convicção de que na próxima legislatura vai ser possível fazer mais do que foi feito em conjunto na legislatura anterior".
Já quando foi confrontado pelos jornalistas sobre o aeroporto do Montijo, projeto contestado pelo PAN, o líder socialista identificou nesse tema "um dos que há uma distância significativa", mas procurou desdramatizar essa divergência.
"Felizmente, vivemos numa democracia plural e não de partido único. Se os partidos existem na sua pluralidade, é porque têm pontos de vista diferentes", alegou.
O secretário-geral do PS defendeu então que a democracia "é por natureza o regime do compromisso e o essencial é cada um aproximar posições mesmo em matérias em que há divergências de fundo".
"No caso do aeroporto, há questões que são colocadas pelo PAN que podem e devem ser consideradas. Mesmo que venha a ser confirmada a avaliação de impacto ambiental para permitir avançar com a solução do Montijo, o PAN coloca questões como o horário do aeroporto da Portela ou medidas de mitigação de impactos que podem e devem ser consideradas", justificou.
Perante os jornalistas, António Costa começou por observar que o PS e o PAN foram as únicas duas forças políticas parlamentares que cresceram de forma "clara" nas eleições de domingo passado.
"Penso que há um conjunto de matérias em que podemos trabalhar para convergir, embora haja outras em que há posições bastante distintas. Nesse sentido, ficou acertado que haverá uma nova reunião na próxima semana, tendo em vista aprofundar os temas identificados como passíveis de trabalho conjunto. Vamos avaliar se isso se pode traduzir numa perspetiva de acordo de legislatura", disse.
Desta reunião, segundo o secretário-geral do PS, também "ficou claro que não haverá do PAN uma moção de rejeição" ao programa do Governo.
"Há uma vontade de que haja estabilidade política ao longo dos próximos quatro anos, o que, obviamente, não conduz a que o PAN renuncie ao exercício de qualquer direito parlamentar. Mas, podemos recordar, nas duas moções apresentadas [pelo CDS] contra o Governo, o PAN votou contra", acrescentou.
Costa confiante na hipótese de aprofundar entendimentos com o PAN
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