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Coronavírus: Rui Rio dispara à banca, partidos apoiam Governo

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 02 de abril de 2020 às 13:10

O debate sobre o prolongamento do estado de emergência mostra que os maiores partidos continuam alinhados com o Governo, ao mesmo tempo que tentam passar a sua mensagem. O PSD inovou, com pressão sobre os bancos

O tempo é anormal e a maioria dos partidos com assento no Parlamento aprovou hoje de manhã o prolongamento do estado de emergência, que dá às autoridades públicas poderes alargados sobre o movimento das pessoas ou as empesas privadas. Mas o tempo anormal não matou a mensagem normal de cada partido. Com excepção de Rui Rio, que pôs o PSD a pressionar a banca em termos pouco comuns para um partido do centro-direita, todos apontaram ajustes ou queixas coerentes com os valores dos seus eleitorados: o PS elogiou a luta do Governo numa "Europa à prova", Rio falou da defesa das empresas, Catarina Martins de proibir os despedimentos e usar os privados na saúde para combater a Covid-19, o PCP da "lei da selva" no mercado de trabalho, o CDS falou do "país real" e citou o Papa Francisco, o PAN falou em "proteger vidas", o Chega! protestou contra "pôr bandidos na rua" e o Iniciativa Liberal contra os abusos estatais.  

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