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Interrogada se irá assumir o seu lugar de deputada, Assunção Cristas escusou-se a responder a mais perguntas.
A presidente doCDS-PP, Assunção Cristas, considerou esta terça-feira que é natural o PS formar Governo e prometeu que o seu partido será "uma oposição construtiva", sem esclarecer se irá assumir o mandato de deputada. Assunção Cristasfalava no Palácio de Belém, em Lisboa, após uma delegação do CDS-PP ter sido recebida pelo Presidente da República, no quadro das audições aos partidos com assento parlamentar sobre a formação do novo Governo.
"Exprimimos ao senhor Presidente da República aquilo que tem sido sempre a posição do CDS e o compromisso com quem confiou o voto no CDS, que é sermos uma oposição a um Governo socialista que naturalmente sairá destas eleições, em consonância com o resultado eleitoral", declarou aos jornalistas.
Questionada se o CDS-PP se opõe a que o secretário-geral do PS, António Costa, seja indigitado primeiro-ministro, Assunção Cristas respondeu: "Com certeza que não, é líder do partido mais votado. Tive a oportunidade de o felicitar pelo resultado das eleições". "Faremos aquilo que temos feito, uma oposição sempre construtiva, sempre representando aqueles que confiaram em nós", prometeu.
Poucos esperaram pela chegada de Assunção Cristas no edifício do Largo do Caldas, mas a sala não chegou a encher ao longo da (curta) noite. Bruno Colaço Assunção Cristas à chegada à sede do CDS, este domingo. Bruno Colaço Depois das primeiras projeções, que apontavam para uma queda dos deputados eleitos pelo CDS, Assunção Cristas avançou para o púlpito para discursar.
Em seguida, interrogada se irá assumir o seu lugar de deputada, a líder cessante do CDS-PP escusou-se a responder a mais perguntas e dirigiu-se para a saída do Palácio de Belém, sem esclarecer se o seu futuro passará pelo parlamento. A delegação do CDS-PP incluía, além de Assunção Cristas, os dirigentes democratas-cristãos Cecília Meireles, Nuno Melo, Nuno Magalhães e Telmo Correia, e esteve reunida com o chefe de Estado durante cerca de uma hora.
O Presidente da República está hoje a ouvir os dez partidos que elegeram deputados nas eleições legislativas, com vista à indigitação do primeiro-ministro. O Livre foi a primeira força política a ser recebida e o PS será a última, por ordem crescente de votação. Nas legislativas de domingo, o CDS-PP teve 216.448 votos em território nacional, 4,25% do total, elegendo cinco deputados, quando falta ainda contabilizar a votação nos círculos da emigração.
O CDS-PP elegeu duas deputadas pelo círculo de Lisboa, Assunção Cristas e Ana Rita Bessa, uma deputada pelo círculo do Porto, Cecília Meireles, um deputado pelo círculo de Braga, Telmo Correia, e outro por Aveiro, João Almeida. Logo no início da noite eleitoral, perto das 21:00, Assunção Cristas assumiu "com humildade democrática" o resultado - ao nível dos piores do partido, registados em 1987 e 1991 - e anunciou que irá deixar a liderança do CDS-PP, declarando que não se recandidatará no próximo congresso extraordinário, que pediu para ser convocado em breve.
CDS considera natural PS formar Governo e promete ser "oposição construtiva"
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