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Cantinas e refeitórios escolares com boa avaliação

04 de julho de 2018 às 07:24
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As cantinas e refeitórios escolares concessionados a privados têm uma avaliação média de "bom" em termos gerais, indica um relatório do Ministério da Educação.

As cantinas e refeitórios escolares concessionados a privados têm uma avaliação média de "bom" em termos gerais, indica um relatório do Ministério da Educação divulgado esta terça-feira, segundo o qual a opção por refeições vegetarianas é pouco expressiva.

O relatório com a avaliação do funcionamento das cantinas e refeitórios refere que foram registadas no período da avaliação, entre Setembro de 2017 e maio deste ano, 854 reclamações, num universo de mais de 26 milhões de refeições servidas nas escolas públicas das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo. O Algarve não tem refeitórios concessionados.

No documento, publicado esta terça-feira na página da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, explica-se que para implementar o Plano Integrado de Controlo da Qualidade e Quantidade das Refeições Servidas nos Estabelecimentos Públicos de Ensino foram criadas equipas regionais de fiscalização, que pediram às empresas a correcção de irregularidades, concluindo-se que tal resultou na "melhoria do serviço de refeições".

Foram servidas, nas visitas às escolas, cerca de 165.000 refeições de prova, que mereceram uma avaliação média de "Bom" em todos os itens avaliados (confecção, qualidade dos produtos, apresentação do serviço, apresentação do pessoal, eficiência e higiene), refere o relatório.

De Setembro a maio foram servidas refeições por entidades externas em 776 refeitórios, com uma média diária de 170.000 refeições. Desses refeitórios 381 pediram a opção vegetariana (49%). De um total de 26.514.879 refeições, foram vegetarianas 154.029.

Com as principais reclamações ligadas ao rácio do pessoal e à qualidade e quantidade dos alimentos, nas análises microbiológicas os maus resultados foram "insignificantes" e incidiram "unicamente sobre higiene", situações que "não tiveram qualquer repercussão na saúde" dos utilizadores, diz-se também no relatório divulgado.

O documento refere que as mais de 26 milhões de refeições servidas no período em análise custaram quase 38 milhões de euros.

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