Primeiro-ministro foi questionado sobre se despesas privadas tinham sido faturadas à Spinumviva e quantos pedidos de documentação tinha recebido por parte do MP e da PJ. Num total de nove questões, não respondeu a nenhuma.
O Ministério Público (MP) e a Polícia Judiciária (PJ) continuam a averiguação preventiva à empresa familiar do primeiro-ministro e consideram que só a abertura de um inquérito-crime poderá quebrar o sigilo bancário e fiscal e esclarecer os pontos em dúvida, tal como a SÁBADO avança esta quarta-feira. Perante as informações recolhidas junto de várias fontes judiciais sobre este caso, a SÁBADO enviou no passado dia 1 de outubro ao gabinete de Luís Montenegro uma série de questões. Ficaram todas sem resposta.
Montenegro não responde a questões sobre faturas e pedidos de documentaçãoANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Confira as questões que foram coladas pela SÁBADO ao líder do Governo:
1) Quantos pedidos recebeu do Ministério Público/Polícia Judiciária para fornecer documentos/informações sobre a Spinumviva?
2) Em que datas?
3) Os pedidos foram extensos (documentação pretendida/informações genéricas) ou curtos?
4) Em que data respondeu?
5) Forneceu toda a documentação/informação pretendida ou, por outro lado, ficaram documentos por entregar?
6) Algum dos pedidos do Ministério Público/Polícia Judiciária implicava o seu consentimento quanto a quebras a sigilos bancário e fiscal? Aceitou?
7) Alguma vez foram faturadas à Spinumviva despesas do âmbito familiar, como jantares, almoços, férias, aquisição de viaturas ou outras?
8) Está disponível, tal como o ex-secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, para prestar declarações- presencialmente ou por escrito - na Averiguação Preventiva? Manifestou ao Ministério Público/Polícia Judiciária essa disponibilidade?
9) Já assinou algum despacho, pedindo escusa para intervir em decisões do Governo que, direta ou indiretamente, tocassem em interesses (legítimos) de clientes da Spinumviva? Em que data e quais as empresas/particulares em causa?
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Com eleições de quatro em quatro anos, ficamos com uma cidade desleixada durante três anos e onze meses e, por isso, é claramente já tempo de dar uma volta ao calendário eleitoral. Uma eleição autárquica por mês, já! É o que pedem todos os cidadãos!