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APAV teme aumento da violência doméstica com prolongar da quarentena

Margarida Davim
Margarida Davim 26 de março de 2020 às 18:37

Há uma “falsa calma” que se nota em menos queixas de violência doméstica, avisa Daniel Cotrim da APAV, que antecipa um cenário mais negro com o avançar do período de quarentena

Os dados oficiais mostram uma descida no número de queixas de violência doméstica no final da primeira semana de isolamento social devido à pandemia de Covid-19. À primeira vista e tendo em conta que por todo o país há vítimas fechadas em casa com agressores, pode parecer surpreendente. Mas Daniel Cotrim da Associação de Apoio à Vítima (APAV) diz que isso tem uma explicação. "É compreensível. Só passámos a primeira semana. Foi a preparação para o confinamento. Vem aí uma fase crítica", avisa.

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