O substituto de Gandra d'Almeida foi presidente da Entidade Reguladora da Saúde e deputado do PSD.
Álvaro Santos Almeida será o novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O Minsitério da Saúde anuncia que a direção-executiva do SNS está em processo de reformulação.
O novo CEO do SNS foi deputado pelo PSD e presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) entre 2005 e 2010, além de presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N). É professor universitário na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, da disciplina de Economia e Sistemas de Saúde. Foi ainda vereador da Câmara Municipal do Porto, à liderança da qual concorreu em 2017.
Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que "está em curso uma reformulação da Direção Executiva do SNS, tal como consta no Programa do Governo, que passa por uma alteração da estrutura orgânica da Direção Executiva do SNS, que será mais simplificada, e das respetivas competências funcionais, visando uma governação menos verticalizada e mais adequada à complexidade das respostas em saúde".
Álvaro Santos Almeida sucede a Gandra d’Almeida que se demitiu por ter alegadamente acumulado funções incompatíveis com o cargo de diretor regional do INEM. Na sexta-feira, o então diretor executivo do SNS, António Gandra d'Almeida, pediu a demissão das suas funções, pedido que foi aceite de imediato pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou na segunda-feira uma inspeção à eventual acumulação de funções públicas e privadas de António Gandra d'Almeida nos períodos em que foi diretor do INEM do Norte e diretor executivo do SNS. Além dessa inspeção, a IGAS vai realizar uma auditoria, desdobrada em vários processos, ao "desempenho organizacional das entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Ministério da Saúde" relativa ao cumprimento das normas que regulam a acumulação de funções públicas com funções ou atividades privadas.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
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