Na sexta-feira, António Gandra D'Almeida pediu a demissão imediata das suas funções de diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, pedido que foi aceite de imediato pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou esta segunda-feira, 20, uma inspeção à eventual acumulação de funções públicas e privadas de António Gandra d'Almeida nos períodos em que foi diretor do INEM do Norte e diretor executivo do SNS.
Além dessa inspeção, a IGAS vai realizar uma auditoria, desdobrada em vários processos, ao "desempenho organizacional das entidades do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde" relativa ao cumprimento das normas que regulam a acumulação de funções públicas com funções ou atividades privadas.
"Os processos de auditoria têm como objeto a acumulação de funções públicas com funções ou atividades privadas pelas pessoas que ocupam os cargos de direção nas entidades do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde", adiantou a IGAS em comunicado.
Na sexta-feira, António Gandra D'Almeida pediu a demissão imediata das suas funções de diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, pedido que foi aceite de imediato pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
O pedido de demissão foi anunciado horas depois de a SIC ter noticiado que o diretor executivo do SNS acumulou, durante mais de dois anos, as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão.
Segundo o canal, a lei diz que é essa acumulação incompatível, mas António Gandra D'Almeida conseguiu que o INEM lhe desse uma autorização com a garantia de que não ia receber vencimento.
No entanto, através de uma empresa que criou com a mulher e da qual era gerente, terá recebido "mais de 200 mil euros por esses turnos", adiantou ainda a SIC.
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