Autoridade da Concorrência acusou operadoras de formarem um cartel. Dona da Meo diz estar disponível para colaborar no apuramento da verdade "até à última instância".
A Altice Portugal assegurou hoje estar convicta da sua inocência face à acusação da Autoridade da Concorrência à Meo e Nowo de formarem um cartel e reiterou estar disponível para colaborar no apuramento da verdade "até à última instância".
"Conotamo-lo como um procedimento normal no âmbito de um processo já há muito do conhecimento público, sendo que, convictos da nossa inocência, reiteramos toda a nossa disponibilidade e colaboração no apuramento até à última instância da verdade, pois só essa nos interessa. Assim, a Altice Portugal refutará tudo o que não for nesse caminho", garantiu, em comunicado, a empresa.
A dona da Meo acrescentou que, no decurso da decisão de inquérito, a sua pronúncia "será fulcral", pelo que, a mesma, "no devido tempo", será remetida à Autoridade da Concorrência (AdC).
A AdC acusou as operadoras Meo e Nowo de formarem um cartel "de repartição de mercado e fixação dos preços dos serviços de comunicações móveis", anunciou hoje a entidade em comunicado.
Esta autoridade garantiu que deste cartel "resultaram aumentos de preços e a redução da qualidade dos serviços prestados, bem como restrições na disponibilização geográfica dos serviços, que penalizaram os consumidores em todo o território nacional".
A Concorrência estabeleceu, durante a investigação, que estas práticas tiveram "a duração de, pelo menos, um ano (entre 2017 e 2018), tendo sido implementadas através de contactos regulares entre as empresas e de uma monitorização dos termos do acordo", lê-se na mesma nota.
Altice convicta da "inocência" perante acusação da Concorrência à Meo e Nowo
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