Em Novembro, Assunção Cristas respondia, num encontro na sede do partido, a quem lhe perguntava sobre quem seria mais vantajoso para o CDS, entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio, então candidatos à liderança do PSD: "Não ando a olhar para o lado, olho mais em frente. Quando a situação se colocar, ver-se-á." Rui Rio foi o eleito. E no CDS, ver-se-á. Ninguém comenta lideranças do "não adversário" (uma das frases mais repetidas no partido é "o PSD não é nosso adversário"), e também ninguém se mostra preocupado com o aparente distanciamento de Rui Rio face ao CDS. Mas há uma nova teoria: tanta aproximação ao centro e ao PS por parte de Rio talvez abra espaço na direita para o CDS crescer. "Esperemos que sim!", constata um dirigente centrista.