O Cardeal Joseph Zen confirma à SÁBADO as pressões chinesas para não o deixarem falar na conferência de líderes políticos e religiosos em Fátima. Sobre a situação em Hong Kong, diz que é dramática. "Por favor, rezem por nós", pede.
“A embaixada chinesa pediu para nos desconvidarem”
O bispo emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen, falou com a SÁBADO a partir da antiga colónia britânica, para onde voltou após o encontro da International Catholic Legislators Network (ICLN) que o trouxe a Fátima entre 22 e 25 de agosto. Apesar de não ter conseguido encontrar disponibilidade a tempo de a entrevista acompanhar a investigação que faz a capa da SÁBADO desta semana, o cardeal, de 87 anos, fez questão de cumprir o prometido de forma a contar não só o que aconteceu durante a visita a Portugal mas também o que se passa atualmente em Hong Kong, o motivo que levou a embaixada Chinesa em Lisboa a montar uma operação subversiva para tentar impedir a sua participação – e a de Martin Lee, fundador do Partido Democrático de Hong Kong – no encontro que juntou na mesma sala líderes religiosos e políticos, como o chefe de gabinete de Donald Trump, Mick Mulvaney. A situação que descreve é drámatica: "Estamos à espera que uma tragédia aconteça". E depois de descrever as suas preocupações e dos manifestantes de Hong Kong pede: "Por favor rezem também por nós".
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