Sábado – Pense por si

Conselho de Ministros aprova redução das taxas do IRS até ao 8.º escalão

Lusa 19 de abril de 2024 às 13:15
As mais lidas

O impacto da medida hoje aprovada ascende a uma redução adicional de 348 milhões de euros, valor que corresponde à diferença entre a redução de 1.191 milhões de euros em vigor desde janeiro e a nova redução de taxas agora hoje aprovada.

O Conselho de Ministros aprovou esta sexta-feira a proposta que reduz as taxas do IRS até ao 8.º escalão, anunciou o primeiro-ministro, indicando que a medida perfaz um total de redução do imposto de 1.539 milhões de euros face a 2023.

FILIPE AMORIM/LUSA

"Foi aprovada uma proposta de lei que será ainda hoje remetida à Assembleia da República" com uma "diminuição das taxas em sede de IRS até ao 8.º escalão de rendimentos", disse Luís Montenegro no final do Conselho de Ministros, em Lisboa.

O primeiro-ministro afirmou ainda que esta "diminuição estimada pelo Governo tem um valor global que perfaz face a 2023 uma redução de 1.539 milhões de euros".

Assim, precisou o primeiro-ministro, o impacto da medida hoje aprovada pelo Conselho de Ministros ascende a uma redução adicional de 348 milhões de euros, valor que corresponde à diferença entre a redução de 1.191 milhões de euros em vigor desde janeiro e a nova redução de taxas agora hoje aprovada.

"Face àquilo que o governo anterior tinha estimado, há um impacto de maior dimensão", afirmou, sustentando que a informação dos serviços do Ministério das Finanças indica que as medidas de redução do IRS que entraram em vigor com o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) foi inferior aos 1.300 milhões de euros estimados pelo executivo anterior.

A proposta do Governo vai agora ser remetida para o parlamento, que já agendou o debate para o dia 24 de abril.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.