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Mais de 30 pessoas ainda não têm sítio para onde ir, mais de um mês depois de o Investigação SÁBADO ter revelado famílias sem opções e investimentos ruinosos. Funcionárias ficarão sem emprego.
Dois lares da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) em Beja já têm data de encerramento marcada: 31 de julho. OInvestigaçãoSÁBADOrevelou em março que o fecho deixará vários idosos sem solução, e a Cruz Vermelha revela, em comunicado enviado àSÁBADO, que as cerca de 30 funcionárias dos dois lares também ficarão sem emprego.
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De momento, 37 idosos que vivem na Casa de Repouso Henry Dunant e na Casa de Repouso José António Marques ainda não têm para onde ir. Outros 11 utentes foram colocados noutros equipamentos sociais mediante as vagas disponibilizadas pela Segurança Social, e outros nove saíram por iniciativa própria, indica a Cruz Vermelha.
A decisão de encerramento foi tomada depois de uma avaliação das condições físicas dos edifícios. "Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação", indica a CVP em comunicado. "Desta forma, até 31 de julho, a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques encerram os seus serviços."
Sobre as funcionárias, a CVP adianta que não será possível a recolocação das mesmas "noutras respostas da instituição". "Deste modo, avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIS. Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica. Sempre que tal se verifique necessário, a CVP incluirá os trabalhadores no seu sistema de apoio social", lê-se na nota. "Estão também a ser efetuados contactos com outros empregadores da região com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores."
Em março, oInvestigação SÁBADOrevelou como a CVP não tem condições para reabilitar os dois edifícios, perante as dívidas de €40 milhões da instituição. Além disso, foram gastos €1,2 milhões em rendas e contraída uma dívida de €600 mil ao banco Montepio relacionados com um edifício que se destinaria a substituir os dois lares de Beja. Contudo, após 12 anos, a obra está parada.
Os preços proibitivos dos outros lares privados na região deixam preocupados os familiares dos mais de 30 utentes ainda sem sítio para onde ir.
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