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IRS. Como lidou o Governo com o seu primeiro “caso e casinho”?

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 16 de abril de 2024 às 07:00

Montanha do “choque fiscal” afinal pariu um rato e alívio do IRS será na ordem dos 200 milhões. Valor mal percecionado levou a pedido de debate de urgência no Parlamento e deu azo à primeira crise de comunicação do Governo, em que “ninguém saiu bem, nem o Governo, nem a oposição, nem a comunicação social”, apontam analistas políticos à SÁBADO.

Atormentado pelo fantasma de Passos Coelho e acusado de "ambiguidade" na comunicação sobre a descida do IRS, a primeira quinzena de Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro trouxe logo um "caso e casinho", como lhe chamou Luís Marques Mendes, no seucomentário semanal na SIC. Montenegro não mentiu quanto ao valor da redução no IRS (cerca de 200 milhões), mas também não desmentiu quando começaram a circular os 1.500 milhões... "O que está em causa é a forma, não é o conteúdo, mas Luís Montenegro não começa bem. Não criou um caso, mas também não o soube esclarecer e acabou a ser vítima dele", analisa o politólogo José Filipe Pinto. 

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