Candidata do Livre considerou que o presidente do Brasil "é um exemplo muito semelhante ao do André Ventura", sustentando que ambos "são indivíduos completamente populistas, com uma ótica antidemocrática" e "não têm programa para o País".
A cabeça de lista do Livre por Lisboa nas eleições legislativas,Joacine Katar Moreira, afirmou que é preciso "evitar que haja Bolsonaros" no parlamento, comparandoAndré Ventura, do Chega, ao presidente brasileiro.
"Precisamos de evitar que haja Bolsonaros" em Portugal, afirmou Joacine Katar Moreira àLusa, esta sexta-feira, em frente à estação de comboios de Queluz, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, onde recebeu o apoio declarado de alguns populares.
A candidata do Livre, comparando com o Presidente do Brasil, considerou que "Bolsonaro é um exemplo muito semelhante ao do André Ventura aqui", sustentando que ambos "são indivíduos completamente populistas, com uma ótica antidemocrática, mas são indivíduos que igualmente não têm programa para o país".
"O que está em causa é isto: é reforçar a democracia em Portugal. E reforçar a democracia é reforçar a esquerda", advogou a também historiadora, classificando os outros partidos que estão na luta com o Livre por um lugar no parlamento como "partidos de direita, alguns deles completamente antidemocratas".
Joacine Katar Moreira lembrou que caso o Livre não entre no parlamento, "isto iria significar que entrou um partido de direita, com uma ótica que não interessa ao atual momento".
Sobre o contacto com a população, a candidata disse que tem sentido "imenso interesse e até alguma euforia" durante a campanha eleitoral, e acredita que será eleita "inevitavelmente".
"Toda a gente estava habituada ao cinzentismo da política. De repente vem alguém que eles e elas nunca imaginaram que iria estar na televisão, que iria estar num debate, que iria ser a candidata número um e por aí fora", declarou.
Em relação às críticas de que tem sido alvo nas redes sociais sobre a sua gaguez, a candidata referiu que é algo que deve "fazer refletir", falando inclusivamente na disseminação de 'fake news' (notícias falsas).
"Há umas semanas, tentou-se construir a ideia que o facto de eu gaguejar era um entrave ao exercício de funções parlamentares. A retórica era essa, antes, reduzindo, excluindo e discriminando alguém com as minhas habilitações, com a minha história, por causa da maneira como falo", afirmou.
Depois os ataques mudaram, visando a veracidade da gaguez, apontou a candidata por Lisboa do Livre.
"Quando começaram a aperceber-se que para os portugueses não é a maneira de falar que é importante, mas as ideias, os objetivos, as intenções, então de repente, o que inicialmente estava a ser usado como algo que poderia afastar de um assento parlamentar, começou a ser colocado em causa", argumentou.
Durante a arruada em Queluz, Joacine Katar Moreira foi encontrando sobretudo pessoas que declararam o seu apoio ao Livre, e pediu várias vezes para que levassem "os amigos, as irmãs, as tias" a votar no domingo, mas também eleitores indecisos ou com o voto já atribuído a outros partidos.
"Se eu não tivesse onde votar, votava em si", disse Manuela Rodrigues, eleitora que declarou o apoio à CDU, garantindo à candidata do Livre que apesar disso ficaria "muito satisfeita se for eleita".
"Ou entro eu ou entra o André Ventura", respondeu-lhe Joacine Katar Moreira.
"Precisamos de evitar que haja Bolsonaros" no Parlamento , diz Joacine Moreira
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