Partilha de dados da câmara de Lisboa já chegou ao "Politico" e "Washington Post"
Jornais norte-americanos publicaram a história da partilha de dados pessoas de três ativistas russos por parte da autarquia da capital portuguesa.
O escândalo da partilha de dados pessoais de três ativistas russos (dois deles com dupla nacionalidade, portuguesa e russa) já chegou à imprensa internacional.
O jornalPoliticoescreveu sobre o caso, na quinta-feira, que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) admitia ter partilhado os dados dos três organizadores de uma manifestação contra a prisão de Alexei Navalny com a embaixada russa em Lisboa e com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia. Foi notícia também o pedido para que o caso fosse debatido no Parlamento Europeu.
O jornal dedicado a temas de política norte-americano dava ainda conta dos pedidos de demissão que têm sido dirigidos a Fernando Medina, o presidente da CML.
Já oWashington Postdeu destaque esta sexta-feira a uma peça da autoria da agência noticiosa Associated Press (AP). O texto fala também do inquérito que Medina mandou abrir aos procedimentos burocráticos dos serviços nos casos de manifestações que envolvem partilha de dados com países estrangeiros.
Além da partilha de dados com a Rússia dos três organizadores da manifestação em janeiro, a CML terá partilhado informação pessoal com as embaixadas de Israel, China e Venezuela.
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