Quer o Governo queira ou não, o desconfinamento está aí. As empresas fazem regressar empregados, há mais carros a circular e pessoas na rua. Não é por decreto do Governo que o mundo avança.
Juízos
Ficámos todos a saber que há uma juíza no Fundão que julga que não é crime uma empresa informática oferecer viagens a Istambul a autarcas. Que faz parte dos "usos e costumes". A empresa vendeu depois equipamentos à mesma autarquia.
Quem te viu
Bem sei que um político não é sempre político. Ainda assim, faz-me alguma impressão que o antigo governante centrista Pedro Mota Soares, o secretário-geral das operadoras de telecomunicações, ande numa sanha contra o regulador do Estado.
Entendam-se
Os concursos de juízes, procuradores e PJ são um caso sério de estudo. São muitas as críticas, os vilipêndios e as ações judiciais. Não sei quem tem razão, mas sei que nem sempre os mais mediáticos são realmente os melhores.
Encarnados
Quem viu a entrevista de Vieira ao ex-jornalista pago pelo Benfica ficou com duas certezas: ser presidente é um martírio, mesmo quando se decide sempre bem, e os jogadores vão largar os balneários.
Azuis
Sérgio Conceição não gosta de perguntas incómodas. E a caceteira estrutura do Porto (até os ex-jornalistas raivosos que lá estão) voltou aos maus exemplos praticados em matilha. Quando não se ganha...
É a vida
Quer o Governo queira ou não, o desconfinamento está aí. As empresas fazem regressar empregados, há mais carros a circular e pessoas na rua. Não é por decreto do Governo que o mundo avança.
Dois mundos?
Confesso que não consigo conciliar isto: por um lado, há milhares de famílias com o credo na boca por causa das moratórias do crédito à habitação, por outro, o mercado do imobiliário continua de vento em popa.
Novela RTP
Estão lançadas as candidaturas a quem vai mandar na televisão pública (a equipa que irá suceder a Gonçalo Reis). Começaram as jogadas de bastidores.
Igualdade
Para mim, a democracia também se mede em exemplos como este: quando um ex-Presidente francês, Nicolas Sarkozy, é condenado a uma pena de prisão efetiva por corrupção e tráfico de influência e compadrios.
André Ventura mostrou que não é a opinião publicada - aquela que vê imaginárias derrotas em debates eleitorais - que manda em quem vai às urnas votar. Sim, o mundo é outro.
António Costa é culpado de muita coisa, mas não é José Sócrates. Nunca foi. Por isso, alguém tem de lembrar que deve parar de atacar a justiça portuguesa e a separação de poderes. Para quem ainda tem tanto poder e está na situação em que está, isso é difícil de encaixar. Só falta saber se a justiça também sabe o que está em causa.
Há quem não goste da independência das magistraturas e das polícias e lhe chame justicialismo. Há quem não veja que o País está farto de quem pulula em novelas com robalos e envelopes, entregas de dinheiro no WC e infantilidades na varanda.
Com os bancos portugueses a faturarem como não acontecia há anos, são cada vez mais as vozes que exigem que o Governo vá além dos alertas públicos sobre o comportamento da banca e tome medidas concretas para disciplinar o mercado.
Que futuro tem um País em que sistematicamente se rasgam os contratos sociais, mas há dinheiro para tudo o resto, da banca à TAP e à Efacec, sem que nos digam qual é o preço, as condições ou as implicações para os credores que somos todos nós?
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.