Presidentes discutiram sanções contra a Rússia e falaram de um acordo de drones entre ambos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta terça-feira que teve uma conversa "produtiva" com o homólogo norte-americano, Donald Trump. Segundo Zelensky, foi tema de diálogo o fim da guerra.
Zelensky e Trump discutem sanções à Rússia e acordo de dronesAP Photo/ Mystyslav Chernov, File
O presidente Trump está totalmente informado dos ataques russos contra Kiev e outras cidades e comunidades", escreveu Zelensky na sua rede social X ao referir-se aos ataques russos com recurso a drones e mísseis que se têm intensificado contra a Ucrânia.
Ambos os presidentes falaram também sobre as sanções contra a Rússia. "Falámos, claro, sobre sanções contra a Rússia. A sua economia continua em declínio, e é exatamente por isso que Moscovo está tão sensível a essa perspetiva e à determinação do presidente Trump. Isso pode mudar muita coisa", continuou Zelensky.
Ao mesmo tempo, discutiram um acordo de drones entre os EUA e a Ucrânia. "Também discutimos a nossa cooperação bilateral em defesa com os Estados Unidos. O rascunho do acordo sobre drones já foi preparado pelo lado ucraniano e estamos prontos para discuti-lo em detalhes e concluí-lo. Este é um dos acordos mais fortes que poderíamos ter."
E acrescentou: "Discutimos decisões europeias conjuntas que podem ajudar na nossa defesa. Já temos compromissos com a Holanda, Suécia, Noruega e Dinamarca – mais de um milhão de dólares para armas americanas que a Ucrânia receberá. Obrigado! Esta cooperação com os países da NATO continuará."
Na mesma nota, Zelensky aproveitou por agradecer o apoio de Trump. "Estamos gratos [a Donald Trump] por todos os esforços em prol de uma paz justa e duradoura. É realmente essencial pôr fim às mortes o mais rápido possível."
Esta conversa ocorre, assim, na véspera do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, viajar para Moscovo para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, e antes do prazo estipulado por Trump para que Putin coloque um fim à guerra, que termina a 8 de agosto. Caso Moscovo não ceda à pressão, os EUA irão aumentar as sanções não só contra a Rússia, como também contra os seus parceiros comerciais, em especial contra a China e a Índia - visto que são grandes fornecedores de petróleo.
Zelensky teve uma conversa "produtiva" com Donald Trump
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.