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A responsável europeia afirmou que, apesar dos avanços registados em Genebra, "há ainda trabalho a fazer" para alcançar uma "paz justa e duradoura".
A presidente da Comissão Europeia reafirmou esta segunda-feira o apoio europeu à Ucrânia, defendendo que a soberania e a integridade territorial do país "têm de ser mantidas" e que está em causa a segurança da Europa.
Van der Leyen fala de segurança da Europa e diz que soberania e território da Ucrânia têm de ser mantidosPhilipp von Ditfurth/picture-alliance/dpa/AP Images
Ursula von der Leyen falava numa curta declaração aos jornalistas em Luanda, após um encontro informal dos líderes europeus convocado por António Costa, à margem da 7.ª Cimeira União Africana--União Europeia.
A responsável europeia afirmou que, apesar dos avanços registados em Genebra, "há ainda trabalho a fazer" para alcançar uma "paz justa e duradoura", mas destacou existirem agora "bases sólidas para seguir em frente".
"Temos de continuar unidos e manter o melhor interesse da Ucrânia no centro dos nossos esforços", sublinhou Ursula von der Leyen, sublinhando que se trata da segurança do continente "agora e no futuro".
O encontro em Luanda "reafirmou a unidade do apoio europeu à Ucrânia", acrescentou.
A presidente da Comissão Europeia insistiu que "a soberania e a integridade da Ucrânia têm de ser respeitadas", frisando que "só a Ucrânia, como país soberano, pode tomar decisões relativas às suas Forças Armadas e ao seu futuro".
Von der Leyen apelou também ao regresso das crianças ucranianas desaparecidas ou raptadas durante a guerra. "Todas elas devem voltar a casa. Fiquei satisfeita por ver este tema abordado pelos líderes", afirmou.
Antes da reunião informal dos 27 sobre o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos, António Costa referiu na rede social X ter conversado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "sobre os esforços de paz na Ucrânia, para obter a sua avaliação da situação".
No arranque do encontro informal, em Luanda e também por videoconferência, o presidente do Conselho Europeu destacou que "uma posição unida e coordenada da União Europeia é fundamental para garantir um bom resultado das negociações de paz, para a Ucrânia e para a Europa".
O plano de 28 pontos elaborado pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, é visto com grande preocupação em Kiev, por incluir exigências russas como a cedência de território, a redução do Exército ucraniano e a renúncia à adesão à NATO. Em contrapartida, prevê garantias de segurança ocidentais para evitar novos ataques russos.
Trump deu à Ucrânia até 27 de novembro para responder às propostas. Em caso de rejeição, o Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou prosseguir os avanços militares, numa frente de batalha onde a Rússia mantém vantagem.
Perante a pressão simultânea dos Estados Unidos e da Rússia, Zelensky tem mantido consultas com os principais aliados europeus.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, num conflito iniciado em 2014 com a anexação da Crimeia.
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