O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, assegurou no final das conversações de domingo, em Genebra, que ainda há pontos pendentes a rever no plano com a Ucrânia, mas que “nenhum deles é insuperável”.
Washington e Kiev declararam que, na sequência das conversações mantidas em Genebra, “desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado”, depois de reafirmarem que “qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia”.
Zelensky e Trump juntos na Casa BrancaAP Photo/Alex Brandon
Num comunicado conjunto, divulgado no domingo pela Casa Branca, refere-se que as conversações sobre o plano de paz proposto por Washington para selar a paz entre a Ucrânia e a Rússia foram “construtivas, focadas e respeitosas”, além de produtivas, uma vez que “mostraram progressos significativos na harmonização de posições e na identificação de próximos passos claros”.
O diálogo de Genebra reafirmou “que qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia e alcançar uma paz justa e sustentável”, afirmam as duas partes.
“Como resultado das conversações, as partes desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado”, acrescenta-se no comunicado, onde ainda se lê que “a delegação ucraniana reafirmou a sua gratidão pelo forte compromisso dos Estados Unidos e pessoalmente do Presidente Donald J. Trump pelos esforços incansáveis para acabar com a guerra e a perda de vidas”.
O texto insiste que, tal como os representantes de ambos os países afirmaram no domingo, a aprovação final do novo roteiro para a paz na Ucrânia depende dos presidentes de ambas as nações, que vão continuar a “trabalhar intensamente em propostas conjuntas nos próximos dias” e a manter-se “em estreito contacto com os parceiros europeus à medida que o processo avança”.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez no domingo uma avaliação positiva das reuniões de Genebra e afirmou, numa linguagem mais cautelosa do que no comunicado conjunto, que as alterações ao plano de paz tinham sido feitas de acordo com a posição ucraniana.
Muitos especialistas criticaram o plano inicialmente apresentado por Washington, ao qual Trump também associou um ultimato, que expira na quinta-feira, e argumentaram que é muito favorável às exigências russas de que Kiev reduza o exército, ceda território a Moscovo e se comprometa a nunca se candidatar à adesão à NATO.
Por sua vez, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, assegurou no final das conversações de domingo, em Genebra, que ainda há pontos pendentes a rever no plano com a Ucrânia, mas que “nenhum deles é insuperável” e que está confiante de que se vai chegar a um acordo.
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