Era o departamento que iria salva os Estados Unidos da falência, mas acabou por se esfumar sem deixar rasto.
Chamava-se Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE na sigla original) e foi chefiado pelo homem mais rico do mundo e um dos principais doadores de Donald Trump: Elon Musk. Mas este organismo que foi considerado essencial para o funcionamento do estado norte-americano evaporou-se sem deixar grande rasto. “Isso não existe”, disse um alto responsável da Casa Branca sobre o departamento que prometia cortar dois biliões de dólares em "gorduras" do Estado. A agência Reuters lembra que a dissolução deste programa estava prevista apenas para daqui a oito meses.
Musk deixou o DOGE depois de uma zanga com TrumpAP Photo/Jose Luis Magana
O Doge foi apresentado pelo presidente dos Estados Unidos e dava uma autorização especial que permitia a Elon Musk reduzir custos e melhorar a eficiência das estruturas governamentais. Muito se falou sobre a legalidade associada a este organismo e o mesmo deixou de causar ondas depois da zanga entre Trump e Musk. Agora, a administração norte-americana reconhece, através de Scott Kupor, responsável pela gestão de pessoal da Casa Branca, que o organismo foi dissolvido: “Já não é uma entidade centralizada”, acrescentou, explicando que as funções dessa estrutura foram absorvidas por outras entidades oficiais, bem como os seus dirigentes e funcionários.
Donald Trump não reconheceu publicamente o fim do DOGE, nem Elon Musk. Mas a Casa Branca já avisou: o organismo que ia cortar centenas de milhares de milhões de dólares e que prometia total transparência desapareceu sem deixar rasto.
O Doge de Elon Musk deixou de existir. E as suas promessas ficaram por cumprir
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