Uma mulher e uma criança estão entre os feridos.
Uma pessoa morreu este sábado e cinco ficaram feridas num tiroteio num campo de migrantes perto de Dunquerque, no norte da França, anunciou o Ministério Público francês.
Pelas 10h00 (09h00 em Lisboa), "foram disparados tiros perto do campo de Loon-Plage", disse a procuradora da República em Dunquerque, Charlotte Huet, sem especificar a nacionalidade das vítimas.
"O balanço provisório é de um morto e cinco feridos", dois dos quais em estado grave, enquanto três, incluindo uma mulher e uma criança, ficaram ligeiramente feridos.
Duas pessoas, um homem maior de idade e um jovem menor de 17 anos, foram colocadas sob custódia policial, que se pode prolongar até quatro dias, precisou a procuradora.
O Ministério Público abriu uma investigação por homicídio em grupo organizado, tentativas de homicídio em grupo organizado e posse de armas.
As autoridades francesas confirmaram uma intervenção das forças de segurança e de socorro neste local de acolhimento de migrantes.
Claire Millot, da associação Salam, que distribui refeições aos exilados presentes na região de Dunquerque e que pretendem seguir para a Inglaterra, disse que atualmente estão entre 1.500 e 2.000 pessoas nesta zona.
As tentativas de travessia do canal da Mancha foram numerosas nos últimos dias, graças a condições meteorológicas favoráveis, nomeadamente na madrugada de sexta-feira.
De acordo com a contagem das autoridades britânicas, 919 migrantes atravessaram o canal da Mancha na sexta-feira, em 14 embarcações.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
