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Este sábado celebra-se o 250º aniversário do exército dos Estados Unidos e o 79º do presidente Donald Trump, estando por isso programado um desfile militar que deverá rondar os €40 milhões.
Milhares de soldados em uniformes antigos, tanques nas ruas de Washington DC, helicópteros no ar e fogo de artifício. Este sábado, celebra-se o 250º aniversário do exército dos Estados Unidos e o 79º aniversário do presidente Donald Trump. Está, por isso, previsto o maior desfile de sempre desde 1991, que custará entre 25 a 45 milhões de dólares (21 a 38 milhões de euros).
AP Photo/Pablo Martinez Monsivais
Se há 34 anos o desfile contou com a participação de mais de 6.600 soldados, 150 veículos militares e 50 aeronaves, este ano haverá "6.700 soldados, 150 veículos, 50 aeronaves, 34 cavalos, duas mulas e um cão", informou em comunicado o porta-voz do exército norte-americano Heather J. Hagan.
"O desfile contará com a Guarda Nacional e a Reserva do Exército, o Comando de Operações Especiais, a Academia Militar dos Estados Unidos e o Corpo de Oficiais da Reserva para destacar os 250 anos de serviço do exército à nação", disse Hagan. "O desfile contará a história do exército, começando com a Guerra da Independência e concluindo com o futuro exército."
Os eventos
Na parte da manhã (tarde de Lisboa) houve uma cerimónia de disposição de coroas de flores no Túmulo do Desconhecido, no Cemitério Nacional de Arlington, e uma competição fitness, ao que se somou um festival militar no National Mall que começou pelas 11h (16h de Lisboa) e que durará até às 18h (23h de Lisboa), com direito a demonstrações militares, exposições de equipamentos, food trucks e música ao vivo. Aí estarão presentes os cantores country Scotty Hasting e Noah Hicks.
Quanto ao desfile militar, este está marcado para as 18h30 (23h30 de Lisboa) ao longo da Constitution Avenue. Aí irão desfilar milhares de soldados que irão representar os 250 anos da história do exército. Haverão também 26 tanques Abrams, 27 tanques de combate Bradley, helicópteros CH-47 Chinooks e UH-60 Black Hawks e ainda aeronaves históricas como os P-51 Mustangs. Fala-se também em saltos de paraquedas por parte dos Cavaleiros Dourados do exército. O dia encerrará com um espetáculo de fogo de artifício programado para as 21h45 (02h45 de Lisboa).
Além disso, é esperado que Trump faça um "discurso para celebrar os 250 anos de serviço excecional, conquistas significativas e legado duradouro do exército dos EUA", segundo o America250. "Sob a liderança do presidente Trump, o exército dos EUA recuperou a sua força e prontidão."
As críticas
Este desfile militar bastante dispendioso está agora a ser alvo de diversas críticas. O senador republicano Rand Paul, por exemplo, disse aos jornalistas que está preocupado com a mensagem que o evento transmitirá.
"Eu não teria feito isso", disse. "Sempre fomos diferentes das imagens que se viam na União Soviética e na Coreia do Norte. Tínhamos orgulho de não sermos assim."
Por norma, os presidentes norte-americanos evitam demonstrações explícitas de poderio militar. Segundo o New York Times, durante o primeiro mandato de Trump, o general Paul J. Selva terá até dito durante uma reunião no Pentágono que os desfiles militares era "o que os ditadores faziam".
Além disso, as autoridades de Washington alertaram que o fluxo de tanques na cidade poderá danificar as estradas. Quanto a isso, o exército não se mostrou preocupado. Disse que pagaria por qualquer tipo de reparo e que instalaria chapas de aço e borrachas nos tanques para proteger as estradas.
Quantas pessoas estarão no evento?
O exército prevê que cerca de 200 mil pessoas compareçam no desfile, além dos muitos aliados de Donald Trump e onde se incluem membros do Congresso e influenciadores MAGA. No entanto, as tempestades que são esperadas para o final da tarde e noite poderão reduzir o número de participantes.
Para assistir a esta cerimónia o público pode comprar os bilhetes através do site do exército dos EUA, no entanto, não é obrigatório.
São esperados protestos?
Para hoje são esperados vários protestos em todos os 50 estados - movimentos estes que foram já apelidados de "No Kings". Servirão para "traçar um contraste claro entre o movimento popular e o desfile de aniversário custoso, dispendioso e anti-americano em Washington".
Ao todo são esperadas mais de 1.600 manifestações, mas nenhuma terá lugar em Washington. De qualquer das formas, Donald Trump alertou que caso os manifestantes estivessem presentes no desfile que seriam "recebidos com muita força" - uma ameaça que gerou comparações com os regimes autoritários.
"Se houver algum manifestante que queira vir, será recebido com muita força", disse o presidente na terça-feira. "Nem ouvi falar de um protesto, mas [há] pessoas que odeiam o nosso país."
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