O parlamento russo votou esta terça-feira para que Vladimir Putin reconheça a independência de duas regiões na Ucrânia dominadas por separatistas.
DmytroKuleba, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, afirmou que Kiev só vai acreditar que a Rússia está a reduzir as tensões na fronteira quando vir que as tropas estão a sair da zona fronteiriça. "Se virmos uma retirada, vamos acreditar numa desescalada", afirmou o governante, citado pela agência Interfax.
Algumas tropas russas que se mantinham nas zonas adjacentes à Ucrânia estão a voltar às suas bases depois de completar exercícios militares, avançou o Ministério da Defesa russo. Esta decisão pode ajudar a desescalar as tensões entre Moscovo e o Ocidente. Mais tarde, o Kremlin considerou que os receios do Ocidente sobre uma invasão russa à Ucrânia eram histeria sem fundamento.
A agência noticiosa russa Interfax citou o governo russo: apesar de alguns exercícios militares de grande escala continuarem, algumas unidades das zonas militares do sul e ocidente completaram as suas missões e começaram a voltar às bases.
REUTERS/Alexander Ermochenko
A Rússia juntou mais de 100 mil soldados perto das fronteiras com a Ucrânia, o que gerou receios de uma invasão. Devido aos exercícios militares conjuntos com a Bielorrússia, entre 10 e 20 de fevereiro, a Ucrânia acaba por estar quase cercada pelo exército russo.
Por outro lado, o parlamento russo votou esta terça-feira para que Vladimir Putin reconheça duas regiões dominadas por separatistas pró-russos no este da Ucrânia como independentes.
O reconhecimento de Donetsk e Lugansk, na região de Donbass, acabaria com o processo de paz de Minsk com o qual a Rússia se tinha comprometido.
Desde o fim da semana passada que o exército russo aumentou as inspeções de unidades colocadas nas regiões dominadas por rebeldes, para aferir se se encontram prontas para o combate.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.