NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
"O que a Rússia precisa de fazer é parar de lutar. Precisa parar de matar ucranianos", frisou embaixadora norte-americana nas Nações Unidas.
A embaixadora dos Estados Unidos (EUA) nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, manifestou hoje preocupações sobre um iminente ataque químico por parte da Rússia, após Moscovo insistir que é a Ucrânia quem possui esse tipo de armamento.
REUTERS/Brendan McDermid
"A Rússia, por três vezes, acusou a Ucrânia de planear o uso de armas químicas. A nossa preocupação é que isso seja um precursor dos planos da Rússia de usar armas químicas, e temos de garantir que o mundo ouça isso e entenda o que está a acontecer", disse Linda Thomas-Greenfield à imprensa.
"Os russos são os únicos que já usaram armas químicas nesta guerra. Eles sempre antecipam o que planeiam fazer acusando os outros de fazerem exatamente a mesma coisa. Então, vemos isso como uma oportunidade de bandeira falsa, e eles estão basicamente a alertar-nos sobre os seus planos futuros", avaliou a diplomata.
Preocupação semelhante já havia sido manifestada pelo Presidente norte-americano, que teme que Moscovo use armamento biológico sob o pretexto de que os EUA possuem essa tipologia de armas em laboratórios ucranianos, alegações que Joe Biden classifica como "simplesmente falsas".
O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, já pediu duas reuniões de emergência no Conselho de Segurança na ONU para discutir "laboratórios biológicos" na Ucrânia, tendo apresentado supostas provas, como alegados documentos assinados por membros do Pentágono.
Contudo, Nebenzya tem sido condenado por vários embaixadores, que o acusam de "repetição de desinformação amadora já desmascarada" e de tentativa de desviar o foco dos problemas reais, como os ataques a civis ucranianos por parte da Rússia.
Questionada sobre as consequências do uso de armas químicas na Ucrânia pela Rússia, Linda Thomas-Greenfield não entrou em detalhes, mas recordou as "sanções económicas severas" já impostas contra Moscovo.
"O que a Rússia precisa de fazer é parar de lutar. Precisa parar de matar ucranianos. Precisa de parar de atacar civis e forçar as pessoas a saírem de suas casas e criar uma crise humanitária que é apenas o resultado de suas ações na Ucrânia", acrescentou.
A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, depois de meses a concentrar militares e armamento na fronteira com a justificação de estar a preparar exercícios.
A guerra já matou pelo menos quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas.
Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.