A Guarda Nacional está atualmente a patrulhar a cidade de Washington e no início do ano foi utilizada por Trump em Los Angeles.
O presidente dos Estados Unidos afirmou esta sexta-feira que pretende enviar a Guarda Nacional para Chicago ou Nova Iorque, estendendo a medida que tomou em Washington para outras grandes cidades.
Trump admite enviar a Guarda Nacional para Chicago e Nova IorqueAP Photo/Jacquelyn Martin
"Vamos tornar as nossas cidades muito, muito seguras. Chicago está uma confusão, provavelmente vamos resolver isso a seguir”, referiu Donald Trump antes de considerar que essa tarefa “nem será difícil”.
Mais tarde o republicano mencionou Nova Iorque e Chicago como cidades onde gostaria que a Guarda Nacional “ajudasse” e elogiou as centenas de militares que estão neste momento destacados em Washington. Trump garantiu ainda estar disposto a “trazer o exército regular” para apoiar os seus esforços para reduzir a criminalidade na capital do país.
“Estou honrado que a Guarda Nacional tenha feito um trabalho tão incrível, em conjunto com a polícia, e não tenhamos precisado de recorrer ao exército regular, o que estamos dispostos a fazer. Depois disto iremos para outro local e o tornaremos seguro também”, disse.
Sendo Washington a capital dos Estados Unidos faz com que a cidade seja considerada um território federal, o que dá ao presidente uma maior autoridade para mobilizar a Guarda Nacional, já nos outros estados as unidades da Guarda Nacional costumam estar sob comando dos governadores. Ainda assim Donald Trump já federalizou a Guarda da Califórnia para enviar tropas para Los Angeles no início deste ano e controlar as manifestações que a cidade estava a ser palco.
A lei federal proíbe a utilização de militares para a aplicação da lei civil, exceto quando autorizado pela Constituição ou outra lei federal. O enviou de centenas de tropas para Los Angeles está atualmente sob uma contestação legal onde o presidente é acusado de federalizar e mobilizar indevidamente guardas para reprimir protestos.
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.