Sábado – Pense por si

Tribunal proíbe manifestações no aeroporto de Hong Kong

14 de agosto de 2019 às 07:46
As mais lidas

Dezenas de voos foram retomados esta manhã em Hong Kong, depois do segundo dia consecutivo de cancelamento das operações, que deixaram milhares de passageiros em terra.

Um tribunal deHong Kongproibiu a presença de manifestantes fora de "zonas designadas" no aeroporto da região administrativa especial chinesa, anunciou esta quarta-feira, em comunicado, a Autoridade Aeroportuária.

A ordem judicial temporária vai servir para impedir que "as pessoas impeçam ou interfiram de maneira voluntária e ilegal com a operação normal do aeroporto internacional de Hong Kong", acrescentou a nota.

Dezenas de voos foram retomados esta manhã em Hong Kong, depois do segundo dia consecutivo de cancelamento das operações, que deixaram milhares de passageiros em terra.

Centenas demanifestantes concentraram-se na terça-feira, pelo quatro dia consecutivo no aeroporto internacional do território, acabando por dispersar já de madrugada e após a intervenção da polícia antimotim, que efetuou pelo menos uma detenção.

Os agentes dispararam gás pimenta sobre os manifestantes, tendo sido registado um ferido entre as forças de segurança, constatou a agência Lusa no local.

Os protestos em Hong Kong duram há mais de dois meses, têm sido marcados por violentos confrontos entre manifestantes e a polícia, com recentes dados a apontarem para um impacto económico na indústria de viagens na ex-colónia britânica.

O clima de contestação social em Hong Kong resulta da apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.

A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora uma "erosão das liberdades" na antiga colónia britânica.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.