Autoridades dizem não haver indícios de motivações políticas ou ideológicas pelo que o evento decorrerá como planeado.
Em Auckland, uma das maiores cidades da Nova Zelândia e um dos locais que recebe o Mundial Feminino de Futebol, três pessoas morreram na sequência de um ataque armado. Uma das vítimas mortais foi o atirador, havendo ainda registo de pelo menos outros cinco feridos.
REUTERS/David Rowland
O ataque terá ocorrido num estaleiro de obras e, de acordo com a imprensa local, foi levado a cabo por um homem de 24 anos que se encontrava em prisão domiciliária mas com isenção para trabalhar.
As autoridades já estão a investigar o caso mas garantem não haver indícios de motivações políticas ou ideológicas pelo que o alerta de segurança do país não foi aumentado. A FIFA também já se pronunciou sobre o incidente, garantindo que todas as equipas que estiveram "próximas do local" irão receber qualquer tipo de apoio que necessitem.
"Obviamente que preferíamos que [o Mundial] não tivesse começado desta forma. Iremos reconhecer o que aconteceu na Cerimónia de Abertura e dar a nossa palavra em como é seguro continuar com o evento", disse o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, aos jornalistas momentos depois do crime.
O arranque do nono Campeonato do Mundo foi marcado pela cerimónia de abertura e o jogo entre a Nova Zelândia e a Noruega onde as jogadores usaram braçadeiras pretas e fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.
REUTERS/David Rowland
A seleção portuguesa, que compete no Grupo E, estreia-se na prova no domingo frente aos Países Baixos, a partir das 19:30 locais (08:30 de Lisboa). No dia 27 de julho, às 19:30 locais (08:30 de Lisboa), joga com o Vietname e a 01 de agosto, às 19:00 (08:00 de Lisboa), defronta os Estados Unidos.
A cidade de Auckland recebeu nos últimos dias milhares de atletas, equipas desportivas e turistas para o evento que está a ser organizado pela Austrália e Nova Zelândia.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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