Bashar al-Assad mantém-se na capital. Rússia e Síria estão a atacar militantes do Hayat Tahrir al-Sham, mas Moscovo já ordenou aos seus cidadãos que saíssem da Síria.
Os rebeldes do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) conseguiram entrar nos subúrbios de Homs, a terceira maior cidade da Síria, e continuam a conquistar território às tropas governamentais à medida que percorrem a estrada M5 que leva a Damasco, a capital.
REUTERS/Mahmoud Hasano
Os rebeldes tomaram já o controlo de Aleppo, Hama, e Deir al-Zor, bem como das cidades do sul Quneitra, Deraa e Suweida. Foi em Deraa que surgiram as revoltas contra o regime de Bashar al-Assad, em 2011, oprimidas pelo governo sírio com ajuda da Rússia e do Irão.
De acordo com a agência noticiosa Reuters, estão a cerca de 30 quilómetros de Damasco, dominando zonas no sul e norte da Síria.
Apesar de os rebeldes terem permitido a retirada ordeira do exército da Síria rumo a Damasco, a sul cerca de 2 mil soldados atravessaram a fronteira rumo ao Iraque à procura de refúgio. Alguns soldados estão feridos e a receber cuidados médicos, afirmou Turki Al-Mahlaw, presidente da câmara da cidade fronteiriça de Al-Qaim.
A embaixada russa em Damasco já emitiu um alerta para os cidadãos russos abandonarem o país. A Síria está a conduzir ataques aéreos nas zonas dominadas pelos rebeldes, auxiliada pela Rússia. Do lado oposto, a Turquia deixou uma mensagem de apoio aos insurgentes. "Idlib, Hama, Homs e depois muito provavelmente Damasco... esperamos que esta marcha na Síria continue sem problemas", disse o presidente Erdogan.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Irão e Rússia vão reunir este domingo à margem de um fórum em Doha para discutir a situação na Síria.
Bashar al-Assad encontra-se em Damasco, e num subúrbio da capital, foi este sábado derrubada uma estátua do seu pai, o anterior presidente.
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