Os deputados do partido no poder consideram discutir nova moção na próxima semana. Presidente Yoon Suk Yeol tentou impor a lei marcial no país, desistindo seis horas depois.
A maioria dos deputados do partido no poder na Coreia do Sul abandonaram o parlamento do país para boicotar a votação da destituição do presidente Yoon Suk Yeol, o que livrou o presidente desta tentativa de saída do poder. Yoon Suk Yeol tentou impor a lei marcial no país, numa decisão que depois atribuiu ao "desespero".
Reuters
Durante o debate e votação, quase todos os deputados do Partido do Poder Popular (PPP) saíram do parlamento: só um ficou sentado, apesar dos pedidos dos deputados do Partido Democrata (PD), da oposição, para que ficassem. A moção foi interposta pelo PD, mas desta forma, não se reúnem as condições para a votar. A oposição precisa de pelo menos oito votos do PPP para chegar à maioria de dois terços do parlamento.
À Reuters, um dos deputados do PPP que voltou disse ter votado contra a moção de destituição por não concordar com ela, mas também crê que Yoon não é qualificado para ser presidente da Coreia do Sul.
Caso não seja possível votar este sábado, haverá nova votação na quarta-feira, indicou o partido da oposição.
Esta manhã, o presidente Yoon pediu desculpas aos sul-coreanos por tentar impor a lei marcial pela primeira vez em 44 anos, num discurso televisivo. Não se demitiu apesar da pressão para sair, e disse que a decisão se deveu ao "desespero". Este sábado, os deputados votaram numa moção que escolhe um procurador especial para investigar as alegações de manipulação de preços de ações contra a sua mulher. Yoon Suk Yeol rescindiu à lei marcial seis horas depois de a anunciar. "Encarrego o meu partido de tomar passos para estabilizar a situação politica no futuro, incluindo o assunto do meu mandato", afirmou no discurso em que também garantiu que não tentará de novo estabelecer a lei marcial.
O líder do partido no poder, Han Dong-hoon, diz que o presidente já não está em posição de levar a cabo os seus deveres públicos e que a sua demissão é inevitável.
Caso Yoon Suk Yeol seja destituído, a Coreia do Sul fará eleições presidenciais no prazo de 60 dias.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.