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Seul confirma que Pyongyang disparou míssil balístico intercontinental

Lusa 18 de dezembro de 2023 às 07:15
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Com este lançamento, a Coreia do Norte atingiu um recorde de cinco mísseis intercontinentais lançados este ano.

As Forças Armadas da Coreia do Sul confirmaram que o projétil lançado esta segunda-feira pela vizinha Coreia do Norte é um míssil balístico intercontinental (ICBM), o quinto disparado por Pyongyang este ano.

"As nossas forças armadas detetaram o que se crê ser um míssil balístico de longo alcance lançado da zona de Pyongyang para o mar do Leste [nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias] por volta das 08h24" (23h24 de domingo em Lisboa), declarou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano em comunicado.

O Ministério da Defesa japonês confirmou a hora do lançamento e acrescentou que o míssil aterrou por volta das 09h37 (00h37 em Lisboa) fora da zona económica especial do país, 250 quilómetros a oeste da ilha de Okushiri, perto de Hokkaido (norte), segundo a emissora estatal nipónica NHK.

A duração do voo coincide com os anteriores lançamentos deste tipo de míssil por Pyongyang e com a trajetória curva utilizada para testar este tipo de míssil.

O lançamento ocorre depois de a Coreia do Norte ter lançado outro míssil balístico de curto alcance no domingo e marca o 27.º teste de armamento registado por Pyongyang só este ano.

O disparo acontece, além disso, três dias depois de o conselheiro adjunto para a segurança nacional da Coreia do Sul, Kim Tae-hyo, ter afirmado que tinham sido detetados sinais de que o regime de Kim Jong-un poderia lançar um ICBM nos próximos dias.

O último ICBM que Pyongyang testou foi lançado em julho, quando disparou um projétil Hwasong-18 de combustível sólido a partir dos arredores da capital norte-coreana.

Com este lançamento, o regime atingiu um recorde de cinco mísseis intercontinentais lançados este ano.

Esta última ação norte-coreana surge também depois de Pyongyang ter anunciado, a 23 de novembro, o cancelamento da aplicação de um tratado militar com Seul, assinado em 2018 para reduzir a tensão nas zonas fronteiriças.

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