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O míssil caiu ao largo da costa do Japão na quarta-feira, numa ação que se seguiu a ameaças de retaliação por alegados voos de aviões espiões norte-americanos. Voou 74 minutos.
A Coreia do Norte disparou um míssil de longo alcance que voou durante 74 minutos. Segundo as forças armadas do Japão, o míssil voou cerca de mil quilómetros antes de se despenhar na água, tendo sido o voo mais longo alguma vez registado.
REUTERS/Kim Hong-Ji
O secretário-chefe do gabinete do Japão disse que o míssil caiu a cerca de 250 quilómetros a oeste da ilha de Okushiri, no extremo norte do Japão, após um voo que atingiu uma altitude de mais de seis mil quilómetros. Este lançamento surge depois de queixas recentes de Pyongyang de que os aviões espiões dos Estados Unidos violaram o seu espaço aéreo.
O míssil foi detetado pelas forças armadas da Coreia do Sul por volta das 10h locais (2h em Portugal), e considerou o lançamento "uma grave provocação".
O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, afirmou que o míssil foi provavelmente lançado numa trajetória elevada, quase vertical, algo que a Coreia do Norte normalmente faz para evitar os países vizinhos quando testa os mísseis.
Segundo alguns especialistas, a Coreia do Norte terá testado o seu ICBM Hwasong-18, um tipo de arma de combustível sólido mais difícil de detetar e intercetar do que os outros ICBMs de combustível líquido. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, já mencionou que a Hwasong-18 era a sua arma nuclear mais poderosa.
Kim Yo Jong, a irmã de Kim Jong Un, avisou os Estados Unidos de "um incidente chocante" numa declaração na segunda-feira, na qual afirmava que um avião espião sobrevoou a zona económica da Coreia do Norte oito vezes no início do dia. Segundo a mesma, foram utilizados aviões de guerra para afugentar o avião norte-americano.
Numa outra declaração, na terça-feira, reafirmou que os militares norte-americanos sofreriam "um voo muito crítico" se continuassem as suas atividades de espionagem aérea. As forças armadas da Coreia do Norte ameaçaram abater o avião espião.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul rejeitaram as acusações e solicitaram a abster-se de quaisquer atos que aumentem as tensões.
A Coreia do Norte tem feito várias ameaças semelhantes em relação a alegadas atividades de reconhecimento dos Estados Unidos, mas as suas últimas declarações surgiram no meio de uma animosidade acrescida devido à série de testes de mísseis que realizou este ano.
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