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O presidente espanhol aterrou na capital ucraniana na véspera do primeiro aniversário da guerra e prometeu apoiar a Ucrânia "até que a paz volte à Europa".
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, voltou a visitar Kiev na semana em que se assinala um ano de guerra na Ucrânia. O espanhol já tinha visitado a capital ucraniana em abril de 2022, dois meses depois do início da guerra.
REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
Sánchez chegou esta quinta-feira à capital ucraniana para um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa semana em que se multiplicam as visitas de chefes de Estado e governantes a Kiev e à Ucrânia.
Sánchez foi recebido por uma comitiva com oficiais do governo ucraniano, mas também pelo embaixador ucraniano em Madrid e o embaixador espanhol na Ucrânia. Antes da reunião com Zelensky, passeou pela capital ucraniana. Depois do encontro entre os líderes de ambos os países, Sánchez comprometeu-se a "estudar" o pedido de enviar "ajuda aérea" à Ucrânia. Há várias semanas que Zelensky tem insistido na necessidade de meios de combate aéreos. Aos jornalistas, o líder espanhol reconheceu que esse pedido foi reforçado esta quinta-feira, mas que "é preciso discutir o tema com o resto dos aliados". A União Europeia tem sido cautelosa na oferta de meios de combate aéreo.
O líder espanhol visita Kiev depois da ministra da defesa de Espanha ter revelado que o país vai enviar seis blindados de combate Leopard para a Ucrânia para ajudar a repelir as tropas invasoras. Durante a conferência de imprensa, Sánchez disse que afinal serão dez os Leopard enviados.
Sánchez elogiou ainda a "audácia e a valentia" de Zelensky na sua procura pela paz, sublinhando ainda que "a Ucrânia nunca representou um risco para a segurança da Rússia". Sanchéz reforçou ainda o seu compromisso para com a Ucrânia numtweet: "Estaremos do lado da Ucrânia e do seu povo até que a paz volte à Europa", afirmando ainda que "a Rússia não vai ganhar esta guerra".
Durante a visita à Ucrânia, Sánchez aproveitou para visitar Irpin e Bucha, onde morreram centenas de civis no início da guerra - são a prova "das feridas e cicatrizes da barbárie de Putin" -, tendo oferecido flores em memória dos mortos, quando visitou o "passeio dos valentes de Kiev".
Esta semana, também o presidente norte-americano Joe Biden esteve na Ucrânia, assim como a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.
Aquando da visita de Sánchez, ouviu-se uma forte explosão em Kiev que se seguiu aos alertas aéreos em toda a cidade. Milhares de civis procuraram refugiar-se no metro.
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