Os atentados suicidas, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, causaram 32 mortos e mais de 340 feridos no aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem e numa estação de metro da capital europeia.
O único membro vivo do comando dos atentados de novembro de 2015 em França, Salah Abdeslam, foi formalmente acusado na Bélgica pelos ataques de 22 de março de 2016 em Bruxelas, indicou hoje a procuradoria federal.
Abdeslam, 29 anos, foi acusado de "participação nas atividades de um grupo terrorista", precisou a procuradoria federal belga, confirmando uma informação que circulava na imprensa belga há alguns dias.
Os atentados suicidas, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, causaram 32 mortos e mais de 340 feridos no aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem e numa estação de metro da capital europeia.
Foram patrocinados a partir da Síria e organizados por uma célula franco-belga também na origem dos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris (130 mortos).
Antes deste anúncio já tinham sido acusadas 12 pessoas no dossier sobre os atentados de 22 de março em Bruxelas.
O julgamento dos atentados ‘jihadistas’ de Bruxelas iniciar-se-á no próximo ano e decorrerá nas antigas instalações da NATO na capital belga. Deverá durar entre seis e oito meses e tem como principais suspeitos Mohamed Abrini e Osama Krayem, detidos em abril de 2016.
O julgamento dos atentados de Paris deve realizar-se no mínimo em 2021. Um total de 14 pessoas, 11 das quais estão em prisão preventiva, foram indiciadas.
Identificado anteriormente como pequeno delinquente, radicalizado no bairro Molenbeek de Bruxelas, Salah Abdeslam, está detido em França.
Foi condenado à revelia a 20 anos de prisão, em Bruxelas em abril de 2018, por tentativa de homicídio de caráter terrorista, devido à sua participação num tiroteio contra a polícia em Bruxelas a 15 de março de 2016, três dias antes de ser detido em Molenbeek.
Salah Abdeslam acusado no dossier dos atentados de Bruxelas em 2016
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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