As Nações Unidas garantem ter provas de que Moscovo tem usado métodos de tortura e que tais crimes já causaram a morte.
Desde o eclodir da guerra na Ucrânia, a fevereiro de 2022, que a Rússia tem usado métodos de tortura tão rigidos, que têm levado vários ucranianos à morte. A informação foi avançada esta segunda-feira por Erik Møse, presidente da Comissão de Inquérito sobre a Ucrânia da ONU, durante o Conselho de Direitos Humanos.
REUTERS/Denis Balibouse
"Em alguns casos, a tortura foi infligida com tal brutalidade que causou a morte da vítima." Esta foi uma das conclusões que Erik Møse apresentou durante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. As conclusões foram apresentadas depois da sua equipa ter visitado partes da Ucrânia, que foram anteriormente controladas pela Rússia, tais como Kherson e Zaporíjia.
Segundo o presidente da Comissão de Inquérito sobre a Ucrânia, durante a visita ao país, o seu grupo de investigação terá reunido "mais provas que indicam que o uso da tortura pelas forças armadas russas em áreas sob o seu controlo tem sido generalizado e sistemático". Ao que tudo indica, os atos terão sido cometidos principalmente em centros de detenção, geridos pelas autoridades russas.
A equipa de Erik Møse já tinha lançado anteriormente um aviso de que o uso de tortura, que estaria a ser cometido pelas forças de Moscovo na Ucrânia, podia constituir atos de crime contra a humanidade. No entanto, na altura a Rússia negou ter cometido qualquer tipo de atrocidade e garantiu que os civis ucranianos nunca foram um alvo.
Esta segunda-feira, Moscovo teve a oportunidade de voltar a responder sobre estas alegações, mas nenhum representante compareceu na reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
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