Governo conservador defende que esta reforma vai conseguir eliminar o trabalho não declarado e aumentar o emprego.
Milhares de trabalhadores manifestaram-se em Atenas depois do parlamento grego ter aprovado um projeto de lei onde estão previstos seis dias de trabalho por semana. De acordo com a televisão grega ANT1 e com a Reuters o projeto de lei permite ainda a possibilidade dos trabalhadores a tempo inteiro terem umpart-time, totalizando assim 13 horas de trabalho por dia.
REUTERS/Louisa Gouliamaki
O governo conservador do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, reeleito em junho, defende que esta reforma vai eliminar o trabalho não declarado e aumentar o emprego. No entanto a oposição e os sindicatos estão contra por considerarem a medida um ataque aos direitos dos trabalhadores.
Atualmente os gregos já trabalham mais horas do que a maioria dos europeus, com uma jornada laboral de 42 horas semanais. Em Portugal, por exemplo, a média é de 40 horas semanais, com o setor público a trabalhar 35 horas semanais.
A semana foi marcada por greves e protestos convocados pelo maior sindicato público da Grécia, ADEDY, e foi possível ver as suas implicações no funcionamento de serviços como transportes, hospitais e escolas. Contudo, os protestos revelaram-se insuficientes e na sexta-feira o parlamento grego aprovou a nova lei.
Passam a ser legais os contratos para "Trabalhadores de Plantão" que não têm um horário estabelecido pelo que o empregador pode requerer a sua presença a qualquer altura do dia, sem aviso prévio.
Outra das medidas deste projeto de lei, que está a originar a contestação, é que durante o primeiro ano de trabalho o trabalhador pode ser despedido sem qualquer aviso prévio ou remuneração.
Esta reforma acontece num momento em que vários países europeus testam a semana de quatro dias de trabalho.
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