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Rússia confirmou ainda a realização no dia 10 de fevereiro do maior ataque com mísseis contra a Ucrânia desde que a invasão do país começou.
As autoridades russas anunciaram ter bloqueado os caminhos-de-ferro que permitem o transporte de armas e munições, incluindo as vindas do estrangeiro, para as forças ucranianas nas zonas de batalha.
REUTERS/Yulia Morozova
O bloqueio foi anunciado no sábado pelo Ministério da Defesa russo, no seu boletim militar diário, que não revelou exatamente onde terá sido interrompido o transporte ferroviário.
No mesmo boletim, o ministério confirmou ainda a realização na sexta-feira do maior ataque com mísseis contra a Ucrânia desde que a invasão do país começou, há quase um ano.
O ministério disse ter-se tratado de uma ofensiva com mísseis e drones destinada a danificar a infraestrutura energética da Ucrânia.
O boletim alegou que todos os alvos que abastecem a indústria militar e o sistema de transporte na Ucrânia foram atingidos, algo desmentido pelas autoridades ucranianas, que afirmam terem derrubado pelo menos 60 dos cerca de 70 mísseis lançados.
O governador militar de Kharkiv, Oleh Synehubov, confirmou que o ataque russo feriu oito pessoas e deixou quase 150 mil habitações sem abastecimento de eletricidade no nordeste da Ucrânia.
Synehubov disse na plataforma Telegram que os oito feridos, que estavam a reparar danos causados por um ataque anterior, tiveram de ser hospitalizados, dois dos quais em estado grave.
Numa mensagem de vídeo gravada no seu regresso à Ucrânia após a passagem por vários países europeus, o Presidente ucraniano sublinhou que vários dos mísseis russos passaram pelo espaço aéreo da Moldova e da Roménia.
"Esses mísseis são um desafio para a NATO e para a segurança coletiva. (…) O mundo deve travar isto", disse Volodymyr Zelensky, agradecendo à Força Aérea pelo trabalho em defesa das populações.
A Moldova convocou na sexta-feira o embaixador de Moscovo em Chisinau, Oleg Vasnetsov, devido à "inaceitável violação" do espaço moldavo, refere um comunicado publicado no portal da diplomacia de Chisinau.
Na mesma nota, acrescenta-se que a "Rússia continua a guerra agressiva contra a Ucrânia" e que "os ataques com mísseis contra o país vizinho [Ucrânia] afetam de forma direta e negativa a vida dos cidadãos moldavos".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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