NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Depois de meses de negociações para um cessar-fogo na Ucrânia, surge agora alguma frustração por parte de Donald Trump com a teimosia de Putin em não aceitar o acordo nos termos atuais.
O Kremlin descreveu o mais recente acordo de paz para a Ucrânia proposto pelos Estados Unidos como sendo inaceitável, salientando ainda o pouco progresso feito por Donald Trump que prometeu pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia desde que tomou posse em janeiro.
AP Photo/Evan Vucci, File
O conselheiro de política externa de Putin, Sergei Ryabkov, disse que algumas exigências da Rússia estavam a ser abordadas pelas propostas dos EUA para o cessar-fogo, no entanto estas negociações chegaram a um impasse.
"Levamos muito a sério os modelos e as soluções propostas pelos americanos, mas não podemos aceitar tudo na sua forma atual", disse Ryabkov à revista russa International Affairs. A declaração foi feita depois de Trump ter revelado no domingo a sua frustração afirmando que estava "furioso" com Putin por causa da sua abordagem ao acordo de paz, ameaçando impor tarifas sobre as exportações de petróleo de Moscovo se o líder russo não concordar com uma trégua no prazo de um mês.
Numa entrevista por telefone à estação de televisão norte-americana NBC News, o presidente dos Estados Unidos indicou que iria aplicar uma taxa de 25% ou 50% que afetaria os países que compram petróleo russo. "Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo para parar o derramamento de sangue na Ucrânia, e se eu achar que a culpa foi da Rússia, que pode não ser, mas se eu achar que a culpa foi da Rússia, vou colocar tarifas secundárias sobre o petróleo, sobre todo o petróleo que sai da Rússia", disse o líder norte-americano.
A administração Trump já afirmou que continua empenhada em travar a guerra, tendo Trump revelado na chamada com a NBC News que planeava falar com Putin ainda esta semana. O presidente finlandês, Alexander Stubb, que esteve reunido com o líder norte-americano durante o fim-de-semana, disse ainda que o republicano impôs um prazo até 20 de abril, para que Putin possa concordar com o acordo.
O Kremlin tem insistido com algumas exigências para aceitar o cessar-fogo, nomeadamente no desmantelamento da Ucrânia como um estado independente, que Kiev reconheça a anexação russa da Crimeia e de quatro regiões ocupadas no sudoeste do país, que retire as suas forças dessa zona e que se comprometa a nunca aderir à NATO, assim como a desmilitarizar-se.
Ultimamente, Putin tem também insistindo numa mudança de governo na Ucrânia, afirmando que Volodymyr Zelensky não tem legitimidade para assinar um acordo de paz e sugerindo que Kiev precisa de uma governação externa e que esta deveria ser entregue à ONU. As eleições presidenciais ucranianas deveriam ter acontecido no ano passado, mas a guerra adiou a votação.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."