Sábado – Pense por si

Rússia diz estar a travar ofensiva da Ucrânia em Kursk

Kiev e Moscovo tentam melhorar as suas posições à medida que se aproxima a tomada de posse de Donald Trump. Cerca de mil soldados norte-coreanos, mobilizados para Kursk, terão morrido ou ficado feridos.

As tropas russas conseguiram travar uma ofensiva da Ucrânia na região de Kursk, avançou o Ministério da Defesa da Rússia.

De acordo com a Reuters, a principal força ucraniana foi destruída perto da aldeia de Berdin, o que resultou na perda de pessoal e de tanques, de acordo com o governo russo.

A Ucrânia avançou com a ofensiva pelo segundo dia, mas a Rússia diz ainda ter capturado a cidade de Kurakhove, a 32 quilómetros de Pokrovsk, um ponto logístico importante para a Ucrânia na região mais a sul de Donetsk e que é há meses um alvo russo. Também Dachenske terá sido capturada.

Os lados russo e ucraniano estão a lutar para conseguir melhores posições no campo de batalha antes que o presidente Donald Trump chegue ao poder, a 20 de janeiro. O presidente-eleito prometeu um fim rápido para a guerra que dura há quase três anos.

Segundo avaliações ocidentais e ucranianas citadas pela agência Reuters, cerca de 11 mil soldados norte-coreanos foram mobilizados para Kursk para apoiar as forças de Moscovo. A Rússia não confirmou nem desmentiu a presença dos soldados.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apontou que mais de mil soldados foram mortos ou feridos até agora. Perante a ofensiva ucraniana em Kursk, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia reiteraram o seu apoio a Kiev.

Social Media/via REUTERS
Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro