De acordo com o The Guardian, o tribunal de Moscovo considerou que a jovem de 26 anos "agiu em prol da Ucrânia" ao ter entregado ao militar uma caixa com uma pequena estátua pintada em ouro que tinha explosivos no seu interior.
Depois do ataque, a comissão de antiterrorismo da Rússia disse que a ofensiva tinha sido planeada "pelos serviços especiais da Ucrânia em parceria com os agentes que cooperam com o fundo anticorrupção de Navalny". Já Dmitry Medvedev considerou que a oposição russa havia "mostrado a sua verdadeira face" e que deveria ser "exterminada".
"Não negociamos com terroristas. Eles devem ser exterminados como cães raivosos com saliva venenosa a escorrer das suas bocas. Perdão e compaixão não são aplicáveis, isso é a mais alta justiça", escreveu o político na rede social Telegram.
Ainda sem certezas de quem esteve por detrás do ataque, certo é que o exército russo deverá usar o incidente para conseguir angariar mais apoio para a continuação da invasão da Ucrânia.
Vladlen Tatarsky – cujo nome verdadeiro é Maxim Fomin - morreu este domingo na sequência de uma explosão num café, onde estaria a ter um encontro com outros nacionalistas, em São Petersburgo.
Só no Telegram tinha mais de 560 mil seguidores e era considerado um dos maiores influenciadores russos mas, apesar de se considerar um nacionalista, não poupava as críticas ao exército do seu país.
No ano passado, o militar partilhou dezenas de mensagens onde criticava as tropas russas por não conseguirem "avanços significativos" na Ucrânia e chegou mesmo a afirmar que os oficias do seu país eram "idiotas destreinados".
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.